Manifestamente contra a proposta da Unidade Técnica para Reorganização Administrativa do Território que dita a agregação das freguesias de Sá, Messegães e Valadares, o executivo de Sá acaba de solicitar ao presidente da Assembleia Municipal de Monção que proceda à constituição, com carácter de urgência, de um grupo de trabalho com o objetivo de estudar e congregar soluções e medidas a serem apresentadas à Assembleia da República.
Caso contrário, o autarca local apresenta um plano B e que passa pela convocação de uma reunião com todos os presidentes de junta para travar aquilo que classifica de “ataque” aos interesses dos monçanenses.
Filipe Quintas confirma ainda que “usará todos os mecanismos legais e constitucionalmente aceites” para evitara extinção da sua freguesia e demais do concelho.
O executivo de Sá elaborou um exaustivo trabalho de casa, e concluiu uma perda nas transferências do Estado, por via do FFF, para as freguesias de Monção de mais de 166 mil euros.
No caso concreto de Sá, Filipe Quintas especifica que, se a proposta avançar, a União de Freguesias de Sá, Messegães e Valadares teria uma perda superior a 45 mil euros, em 2014.
Uma medida com implicação negativa na gestão das novas freguesias e consequentemente no empobrecimento do território e na economia local.
Ativo desde o início contra a reorganização administrativa, o presidente da Junta de Freguesia de Sá já solicitou aos deputados eleitos pelo Alto Minho uma reunião para debater estes números e consequências, apelando a uma intervenção na Assembleia da República em defesa das freguesias do distrito.
Para esta quinta-feira, Filipe Quintas e a sua equipa encontra-se com Abel Baptista, deputado do CDS-PP eleito pelo Circulo Eleitoral de Viana do Castelo.
O Executivo de Sá reprova “veemente” a proposta para a agregação da sua freguesia e demais do concelho de Monção, e pretende lutar até ao fim.
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