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Norte

Regiões: “Narrativa” para macrorregião RESOE não foi ainda encontrada – CCDR Norte

11 Outubro, 2012 - 09:07

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O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, Carlos Neves, admitiu que ainda não foi encontrada “uma narrativa” que diga para que serve a macrorregião do Sudoeste Europeu (RESOE).

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, Carlos Neves, admitiu que ainda não foi encontrada “uma narrativa” que diga para que serve a macrorregião do Sudoeste Europeu (RESOE).

Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, onde participou nos Open Days – 10.ª Semana das Regiões e das Cidades, Carlos Neves explicou que a macrorregião criada para reforçar a cooperação socioeconómica da Galiza, Castela e Leão e Norte de Portugal ainda não saiu do papel.

“Já nos sentámos à mesma mesa e definimos um memorando de entendimento, em 2010. Mas o trabalho avançou muito pouco, devido às dificuldades que os dois países enfrentaram desde então”, explicou.

Neste momento, vive-se “uma fase de virar de página, porque com o próximo ciclo de programação que se avizinha o assunto da macrorregião volta a estar em cima da mesa, de uma forma mais acutilante”.

Neste âmbito, Carlos Neves disse que “faz parte dos planos futuros” atrair a Região Centro de Portugal à macrorregião.

“Não houve ainda contactos formais. Não conseguimos ainda construir a narrativa de porque é que a macrorregião RESOE faz sentido e quais são os benefícios que daí podemos tirar”, afirmou.

Questionado pelos jornalistas, o presidente da CCDR Centro, Pedro Saraiva, considerou que “vale a pena estudar” este assunto quando lhe for colocado, até porque existem “relações de longa data” com Castela e Leão, em áreas como o turismo, o desenvolvimento rural, logística, acessibilidades e transportes.

“Formalmente não entrámos nesse processo. Toda a discussão está ainda numa fase relativamente embrionária, quer em relação a isso, quer à própria reorganização interna dos territórios em Portugal e há ainda um trabalho de casa a fazer até se chegar a uma decisão”, considerou.

No entanto, Pedro Saraiva frisou que “é preciso perceber que há múltiplos níveis de relacionamento e o facto de haver uma macrorregião não significa que se percam as lógicas de relacionamento de proximidade”.

“Desde que isto fique claro desde o início, eu diria que a macrorregião tem a vantagem de ter mais escala. Há outro tipo de dimensionamento de projetos e recursos”, acrescentou.

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