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Alto Minho

Região deve apostar em investimentos regionais – Economista Augusto Mateus

27 Março, 2013 - 08:19

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O economista Augusto Mateus defendeu que o Alto Minho deve escolher melhor os projetos a implementar na região no próximo Quadro Comunitário de Apoio, adotando uma “perspetiva regional” para estes investimentos.

O economista Augusto Mateus defendeu que o Alto Minho deve escolher melhor os projetos a implementar na região no próximo Quadro Comunitário de Apoio, adotando uma “perspetiva regional” para estes investimentos.

“Os municípios devem interessar-se mais por projetos regionais. Acabou o tempo dos projetos municipais, agora têm que ser do Alto Minho. Deve haver uma colaboração acima do município e numa lógica de seletividade”, afirmou Augusto Mateus.

O antigo ministro das Economia integra a iniciativa “Alto Minho: Desafio 2020”, promovida pela comunidade intermunicipal que congrega as dez autarquias do território, como coordenador do plano de desenvolvimento da região para este horizonte temporal.

Neste plano, que deverá ser apresentado pelos autarcas ao Governo durante o primeiro semestre de 2013, serão traçadas as principais linhas de intervenção para o território em domínios como a competitividade económica, a sustentabilidade ambiental ou a coesão social.

A gestão das prioridades dos fundos comunitários é outra das áreas fundamentais previstas no estudo em curso.

“O que está em cima da mesa é a colaboração acima do município e numa lógica de maior seletividade. Muito menos projetos, mas mais integrados”, defendeu, durante um seminário promovido em Viana do Castelo no âmbito do 125.º aniversário do Jornal de Notícias.

O economista assumiu que a região deve fazer “coisas que a distingam”, mas “sem tentar fazer tudo” e avançando apenas para “aquilo que pode mudar o caminho”, nomeadamente “trabalhando a sério na competitividade” e reservando recursos para a mobilidade, conectividade e “aposta nos recursos locais”.

“Para garantir que esta região não é o fim do país, um beco, mas sim aberta ao mundo”, defendeu ainda.

Augusto Mateus afirmou que a aposta da região na próxima década deve passar pelo aproveitamento dos investimentos básicos realizados entretanto na área da coesão do território, como a recuperação do património e na qualidade de vida das populações.

“Agora deve ser aproveitado esse investimento, criando valor sobre isso. Através do turismo, de cidades atrativas capazes de captar mais pessoas e condições adequadas para receber novas empresas”, disse.

A estratégia “Alto Minho 2020”, e respetivo plano de ação com proposta de investimento territorial integrado para o quadro 2014-2020, envolveram seis apresentações públicas descentralizadas, realizadas no último ano em todo o distrito de Viana do Castelo.

Enquanto coordenador deste estudo estratégico, Augusto Mateus defende que o Alto Minho “deve melhorar” a sua resiliência, atratividade, competitividade e conectividade.

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