As obras para a colocação de barreiras automáticas na passagem de nível de Cristêlo Covo, em Valença, palco de vários acidentes mortais nos últimos anos, devem arrancar, “muito em breve”, com a previsão a apontar para os meses de Agosto ou Setembro.
A garantia foi dada à RVM pelo presidente da Câmara Municipal que, recentemente, viu aprovada em reunião de executivo a comparticipação em 50 por cento do investimento a rondar os 120 mil euros, sendo a restante verba assegurada pela Refer, empresa pública que gere a rede ferroviária nacional.
Esta empreitada integra um plano nacional de oito passagens de nível sem guarda que serão automatizadas, em que a de Valença é prioritária.
De acordo com Jorge Mendes, o sistema permite acionar automaticamente as barreiras quando detetada a aproximação de uma composição.
Com esta solução, acordada entre as duas entidades, cai por terra um projeto local que desde 1994 previa a transformação da travessia num acesso desnivelado.
Os acidentes repetem-se numa travessia sem guarda com 7,5 metros de comprimento. A 24 de Dezembro de 2011 registou-se o último caso grave, com uma viatura ligeira que não terá obedecido à sinalização vertical instalada na passagem de Segadães. Acabou por ser colhida por um comboio que seguia para Valença, com mais de 200 metros de vagões vazios.
O caso mais grave ali ocorrido foi há 19 anos quando, no mesmo acidente, morreram três pessoas, entre as quais uma criança.
O último caso mortal aconteceu em Dezembro de 2009.
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