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Ranking/Escolas: Secundária de Valença ligou ‘turbo’ e disparou na tabela

4 Fevereiro, 2018 - 03:32

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A Escola Básica e Secundária Muralhas do Minho, em Valença, foi este ano a escola do Vale do Minho que registou uma maior subida no ranking das escolas 2017 divulgado […]

A Escola Básica e Secundária Muralhas do Minho, em Valença, foi este ano a escola do Vale do Minho que registou uma maior subida no ranking das escolas 2017 divulgado este sábado. Na classificação das melhores médias nos exames nacionais do secundário, aquela escola ocupa agora o 253º lugar nos 521 estabelecimentos de ensino (públicos e privados) analisados. Foi uma subida de 169 lugares em relação ao ano anterior.

Na frente da tabela do Vale do Minho está o Colégio do Minho (privado) que, com sede em Viana do Castelo, tem também pólo em Monção. Ocupa o 46º lugar na geral, tendo descido 11 posições relativamente a 2016. Segue-se a Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira, que está agora no posto 153. Caiu 36 lugares em relação ao ano anterior.

A Escola Básica e Secundária de Monção registou uma subida notável. Ascendeu 73 posições no ranking e está agora no lugar 246. A Escola Básica e Secundária Sidónio Pais, em Caminha, tombou para o lugar 250. Desceu 59 posições em relação a 2016. A pior classificação no Vale do Minho vai este ano para o Município mais a norte de Portugal. A Escola Básica e Secundária de Melgaço ficou colocada no lugar 501. Desceu 24 lugares em relação a 2016.

Ao nível nacional, os primeiros 27 lugares são ocupados por colégios privados. É no Porto que se encontram as escolas públicas e privadas com melhores resultados no secundário. E é também o distrito do Porto que se destaca com a melhor média, numa comparação entre distritos.

 

FENPROF considera que catalogação das escolas é “abusiva”

 

Na reação ao ranking das escolas 2017, a FENPROF considera que estamos perante “métodos que não concedem virtude ao que não a tem”, já que “esta não é a forma de avaliar escolas, de traduzir o seu rendimento efetivo, de atestar o modo como preparam os seus alunos para a vida”. “Os resultados dos exames são apenas um de muitos indicadores que expressam a complexa realidade em que vivem as escolas portuguesas”, defende a Federação Nacional dos Professores em comunicado

A FENPROF “demarca-se mais uma vez desta divulgação, denunciando a forma abusiva como as escolas são catalogadas” em função do lugar relativo que ocupam no ranking, e denuncia a “a inutilidade da exibição, tão preconceituosa como falsa, das vantagens do ensino privado sobre o público”.

 

Ministro da Educação ‘torce o nariz’ aos rankings

 

O Ministro da Educação disse este sábado em Viana do Castelo que “não é adepto” das listas de escolas por considerar que as realidades do ensino público e privado não podem ser comparadas. Questionado pelos jornalistas sobre os resultados dos exames nacionais, que colocam 27 escolas privadas à frente das públicas, Tiago Brandão Rodrigues, disse que as “escolas públicas são muito mais do que as notas dos exames de fecho de ciclo”.

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