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Caminha

PS de Caminha recusa aproveitamento político da investigação judicial à Câmara

22 Novembro, 2012 - 08:14

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A concelhia de Caminha do PS recusou qualquer aproveitamento político da investigação judicial em curso à Câmara, liderada pelo PSD, mas assume que não deixará de fiscalizar a atividade municipal.

A concelhia de Caminha do PS recusou qualquer aproveitamento político da investigação judicial em curso à Câmara, liderada pelo PSD, mas assume que não deixará de fiscalizar a atividade municipal.

Em comunicado, aquele órgão local socialista afirma que teve conhecimento da existência de uma investigação da Policia Judiciária (PS) na Câmara de Caminha “ao mesmo tempo de todos os munícipes e não conhece mais factos do que aqueles que têm vindo a ser noticiados através da comunicação social”.

Acrescenta que “não deu causa, não participou, nem contribuiu em nenhum momento”, nesta investigação, a qual, afirma, “não se trata de um caso político mas de um caso de polícia”.

“Devendo o assunto ser enquadrado no âmbito da realização da Justiça e não na esfera do debate político-partidário”, lê-se ainda no comunicado.

Também a Câmara de Caminha anunciou ter formalizado uma queixa no Ministério Público, por quebra do segredo de Justiça, dizendo-se alvo de uma “estratégia de calúnia e difamação com objetivos eleitoralistas”.

Em causa estão várias mensagens de correio eletrónico (e-mail) enviadas de forma anónima no último ano em que são denunciadas alegadas irregularidades praticadas pela autarquia.

Estas denúncias levaram a PJ, a 29 de maio, a recolher documentação nas instalações da autarquia, no âmbito de uma investigação entretanto aberta.

Em comunicado emitido hoje, o gabinete da social-democrata Júlia Paula Costa, presidente da autarquia desde 2001, recorda que, “logo a seguir” às últimas eleições autárquicas “foram enviados anonimamente um conjunto de documentos que deram origem a um processo de investigação na PJ” sobre contratação pública.

“Conforme a Câmara já explicou na altura [maio de 2012], o caráter anónimo e cobarde destas denúncias visava objetivos políticos e partidários”, diz ainda o comunicado, que surge poucas horas depois de terem circulado novas mensagens de correio eletrónico denunciando a realização de outra operação nas instalações municipais, nos últimos dias, mas desmentida pelo executivo.

“É óbvio que se existe uma investigação, baseada em documentos e factos inventados, que a PJ tenha necessidade de os verificar junto da entidade competente, neste caso, da Câmara Municipal. É expectável também que o objetivo do aproveitamento político esteja a ser conseguido, pois cada vez que a Judiciária necessitar de mais elementos são enviados mais e-mails e notícias falsas”, lê-se no comunicado da Câmara.

Já o PS recorda que sendo o “maior partido da oposição” no município de Caminha “por muitas ameaças, aleivosias e mentiras que se possam afirmar, não deixará nunca de exercer o seu papel de fiscalização da atividade” da autarquia, “como é seu dever ético, legal e político”.

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