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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 7/8 de Janeiro

9 Janeiro, 2017 - 02:24

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Apetece-nos citar a proverbial sentença popular que “o mal é geral” para nos reportarmos ao primeiro fim-de- semana desportivo, verdadeiramente digno desse nome, do ano da graça de dois mil e dezassete. E surgiu-nos à liça motivado pelo ambiente nada pacífico que gravita pelo futebol nacional, parecendo que contagiou também os nossos distritais. Pelo menos em dois campos, aqui bem ao nosso redor, as forças da ordem tiveram que intervir para serenar ânimos, garantir alguma acalmia a nervos mais exorbitados em face de resultados inesperados ou cujas mudanças não surtiram efeitos desejados. Além disso, em plena época de Reis alguns “brindes” tornaram-se indigestos ou provocaram sabores amargos.
Entre nós e no principal campeonato vianense, a “fava” saiu ao Cerveira, que não caiu do pódio, mas permaneceu nele por um triz, dada a “prenda” servida, no seu campo, ao Courense, em forma de grande penalidade, já no dealbar da partida, com a qual os courenses passaram a fechar a primeira metade da tabela e os da vila das artes deixaram fugir a dupla da dianteira, que mantém emparceirados Arcos e Piães, graças a dois triunfos caseiros esperados, embora com resultados distintos, como se confirmou, pois os da terra do Vez não foram em contemplações diante da lanterna vermelha, Vila Fria, e só pararam à meia dúzia, enquanto os Vitorinos bateram, tangencialmente, o Castelense, por dois a um.
Do quarteto em espreita de entrada no pódio, outra “fava” para o Vianense, já que a Correlhã levou um “presente” ao José de Matos, fazendo ultrapassagem aos locais, relegados três degraus, pois também o Lanheses e o Neves conseguiram triunfos suficientes para ultrapassar o conjunto da capital. O Neves impunha-se a condição de vitória, já que em seu domínio, perante o Távora, mas só foi conseguida com muito sacrifício, querer e remontada à mínima de um golo a mais do que aquele com que os forasteiros se adiantaram, mas o Lanheses encontrou mais facilidades que certamente as esperadas em terreno do “novo” Valenciano, que do mesmo modo negativo como encerrou o ano, assim abriu o presente, ou seja, nova derrota pelos mesmos quatro a um. Não foi pacífico o “ambiente” no Lourenço Raimundo, em partida com três grandes penalidades, autogolo para os forasteiros, no primeiro minuto do reatamento, e dois vermelhos locais, para tornar mais tenebrosa a mudança técnica e atlética operada.
Mudança urgente impõe-se para as bandas de Valença, agora que já dista meia dúzia de pontos do par Chafé e Arcozelo, que se defrontaram nesta ronda, com triunfo dos vianense por três golos sem reacção, obrigando-se os raianos a ultrapassá-los em via de salvação. Finalmente, novo triunfo – o segundo – do Desportivo de Monção perante seu público, já que vergou o Campos em dois a um, graças à vantagem da primeira metade, pois a complementar cifrou-se em empate, num final também em escaramuças a ponto de intervenção necessária das forças de segurança.
Ao contrário do sucedido com o ex-técnico, Gil Silva, que não “pegou” ainda no Valenciano, Renato Pombo superou expectativa na estreia caseira com os da terra de Inês Negra, impôs-se ao Lanhelas com vitória tangencial em dois a um e recuperou a liderança, pois o Ancorense, habituado a” mar largo” não se adaptou às Lagoas de Bertiandos e, apesar de ter marcado por três vezes, acabou a sofrer mais um.
Vila Franca e Âncora Praia, embora sofrendo um golo cada qual, saíram vencedores caseiros dos vizinhos Fachense e Anais, por números expressivos, embora os da beira-mar tenham marcado menos um que os das “rosas” que cheiraram o golo quatro vezes, agradeceram a “tormenta” do Ancorense para se intrometerem na luta, emparceirando-se ou “mordendo” calcanhares, tendo-se ainda aproximado o Cardielense após vitória sobre o Perre, por dois a zero.
O Raianos não avançou por folga de calendário, permitindo a junção de Moreira do Lima e Darquense, “carrascos” dos conjuntos monçanenses, que, por isso, se mantém nos últimos postos da tabela. E se o conjunto sanjoanino saiu vergado a três a zero de S. Sebastião, num desfecho previsível, já os “canarinhos” ao não converteram a grande penalidade que lhe garantia, de momento, o empate, acabaram por “aceitar” o ditado que “quem não marca sofre “ e encaixaram o segundo com que os vianenses triunfaram.
Por Portugal Prio, o dérbi vianense terminou com triunfo forasteiro, ou seja, a Barca foi ao Cruzeiro vencer o Limianos, com um único golo na partida, “ofertando” a lanterna vermelha aos companheiros a jusante do Lima, embora emparceirados nessa terrível zona da tabela. Mal menor, pois o Merelinense confirmou a passagem à segunda fase com o triunfo por dois golos em Pedras Salgadas e o Vilaverdense mantém essa expectativa após derrotar, caseiramente, o Mirandela, ainda por mais um golo. O Torcatense e o Montalegre, em acalmia, permutaram de posições em função do triunfo dos vimaranenses por dois a um.
Fica, assim, assente, que o quarteto – Limianos, Barca, Pedras e Mirandela, trocarão para a série B, na segunda fase, para já com um ponto de diferença, e as complicações acentuam-se. Já na passagem à segunda fase, o triunfo expressivo do Bragança, no reduto da Oliveirense, por um a quatro, aliado à já mencionada vitória do Vilaverdense, colocaram este trio na debulha por um lugar, em aberto em companhia do Merelinense.
Na Ledman Pro, Portimonense e Aves, concluída a primeira metade da maratona, adquiriram vantagem muito promissora para uma segunda parte tranquila, embora sem facilitismos. Os algarvios afastaram ainda mais Santa Clara, após magro triunfo de um golo e dispõem já de quase dúzia e meia de pontos de vantagem sobre este adversário que se mantém pelo fundo do pódio, já que os “estudantes” saíram derrotados do Porto B e Cova da Piedade sofreu revés caseiro diante do Ac. Viseu. No segundo posto e à mesma distância inicial de quatro ao poleiro segue o Desportivo das Aves que foi triunfar ao reduto do vizinho Fafe, por um a dois.
Nos duelos entre os “B” da capital e os emblemas minhotos, houve distribuição regional de pontos, já que o Benfica imitou os “A” e também vergou o Guimarães, com ponta final efervescente em dois golos de remontada para o triunfo, enquanto os arsenalistas de Braga foram vencer a Alcochete, em partida marcada por mais uma polémica arbitral para enervar Bruno de Carvalho e os leões.
Pela NOS, com ou sem polémicas, mais do mesmo, cumpridos os vaticínios que o Benfica sairia reforçado do Castelo de Guimarães, em liderança pontual e em confiança inabalável, traduzida nos dois a zero com que venceu o encontro, pois o Porto continuou a mostrar as fragilidades, mormente de finalização, reflectido no nulo em Paços de Ferreira. Na luta da dianteira e europeia, também o Braga não desfez o nulo na Madeira, diante do Nacional, que lhe valeu a junção do Sporting, depois de triunfo “doméstico” sobre o Feirense, traduzido em dois a um e com sinais de impaciência na recta final, após redução dos fogaceiros.
Apesar dos empates, o quinteto da frente não perdeu terreno à concorrência imediata já que Rio Ave e Chaves repartiram pontos num empate interessante, com alternância de marcador nos quatro golos, embora tenham possibilitado o emparceiramento com Marítimo, cujo triunfo no Estoril, com um único golo, manteve os “canarinhos” em baixos voos. Dignas de realce ainda as entradas na casa das duas dezenas por banda do Boavista, vencedor caseiro diante do Setúbal, com um golo de grande penalidade, com que ultrapassou os sadinos, e bem assim do Arouca, em função do triunfo em dois a um em território do Tondela, que, assim, se mantém na condição de lanterna vermelha.
A ronda apenas ficará concluída nesta Segunda-feira, altura em que ficaremos a saber se Moreirense se mantém na zona vermelha ou vergará o Belenenses alternando de posição com Nacional da Madeira.
Numa pincelada genérica, saudou-se o regresso da petizada, um mês depois, para realização da oitava ronda do Futebol de Sete e o reaparecimento dos campeonatos distritais e nacionais dos escalões de formação, salvo os Iniciados distritais que se “entretiveram” com os oitavos da Taça, apurando entre os “nossos”, Desportivo de Monção, Torreenses e ainda Valenciano e Moreira, estes últimos com recurso à lotaria.
No Futsal, à eliminação de Castanheira da Taça em Masculinos, no único jogo, opôs-se a confirmação da liderança por parte do mesmo clube, em Femininos, com vitória robusta sobe Piães, em sete a zero, um resultado que possibilitou a ascensão de Zona Fut ao pódio após triunfo sobre o Darquense, por oito sem reacção, continuando as “canarinhas” de Moreira na cauda após novo desaire diante de Limianos, com doze sofridos atenuados por dois. Na Liga Sport Zone, caminho aberto a triunfo do Sporting, nesta fase, com vitória sobre o Braga, por cinco a dois, e benefício do empate, em três golos, imposto pelo Azeméis ao Benfica.
Final sobre patins, com Benfica a caminhar para renovação do título, marcando, no seu pavilhão, ao Porto, em dobro dos quatro sofridos, mantendo-se como único invicto e totalmente vitorioso, embora o Dragão se mantena na segunda posição já que o Sporting desfeiteou a Oliveirense, em três a um, sendo eu também Barcelos venceu, com facilidade a Candelária. Sem sucesso, saldou.se a estreia de Orlando Graça aos comandos do Valença HC, já que derrotado na Juventude de Viana, por quatro a um, mantendo-se os valencianos no penúltimo posto em dificuldades acrescidas para a manutenção.
Na divisão secundária, o Braga é agora único invicto após esse saboroso e precioso triunfo, tangencial, no reduto do Espinho, relegado a terceiro, em permuta com Infante Sagres, vencedor diante do Taipas. Vitória também expressiva conseguiu Vila Praia na recepção à Escola Livre, que lhe permite “respirar” melhor.
Pronto, eis concluída a primeira tirada da longa segunda maratona, cujo anseio pela próxima já se faz notar e desejar.

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