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Desporto

‘Prolongamento’ referente ao fim-de- semana desportivo de 15/16 de Outubro

17 Outubro, 2016 - 08:37

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Não haverá engano de contagem, pois estamos apenas na quarta semana de acompanhamento desportivo, mas este tão curto lapso de tempo já se tornou mais que suficiente para constatarmos duas evidências, aliás comuns de época a época, mas que só nos cai na realidade quando os resultados acontecem mesmo. É que, se no passado fim-de- semana nos atrevíamos a considerar que “é por isso que o futebol é bonito”, procurando ligar as surpresas onde menos aparentam, hoje acrescentamos que os nomes não são suficientes para prevalecer como jus à sua condição. E este “argumento” não nos poderia ter ocorrido em melhor momento, já que o confirmamos quer nos campeonatos distritais, quer em jogos da Taça de Portugal, mormente entre os maiores.
Começando pela Festa da Taça, a constatação que os ditos “grandes” garantiram o favoritismo com a passagem natural, não é assim tão relevante. Apurados, sim, mas alguns só com recursos a “reservas” ou velhas guardas, como o Benfica que teve em Luisão, in extremis, o “salvador” para evitar horas extras, ou como o Sporting que se ficou pelo golo madrugador em Famalicão e terminou em sobressaltos, tal como um Guimarães, em casa do único sobrevivente dos distritais, que há por nome Santa Iria e mesmo Porto ou Braga, apesar de margens um pouco mais folgadas, só sossegaram já perto dos finais das partidas.
E se os anteriores mais cotados conseguiram apuramentos, também deste deitaram mão mais alguns superiores, mas obrigados a trabalhos suplementares ou mesmo à angústia máxima das grandes penalidades.
Foram os casos do Setúbal, na Trofa, que só se vingou na lotaria, ou do Gil Vicente que se obrigou a lançar mão deste recurso, para no seu ambiente caseiro, derrubar o modesto Casa Pia, tal como o Leixões em Merelim, apesar de ter tido vantagem dupla. Chaves, Feirense e Estoril, pese a sua condição de forasteiros, só atingiram triunfo magro e tangencial perante escalão inferior, em todo o caso bem melhor que o quarteto Rio Ave, Arouca, Belenenses e Moreirense, afastados logo à chegada à prova. E se os vila condenses, apesar do seu estatuto, só caíram nas grandes penalidades diante do Santa Clara, que é um candidato à promoção; se o Belenenses não extraiu benefícios da chicotada e foi “chumbado” em Coimbra perante a turma da Académica, apostada em regressar ao convívio dos maiores; se Moreirense não conseguiu levar a melhor no dérbi tremendo em Vizela, numa rivalidade que, tal como antevíamos, poderia criar condições a tal acontecimento, já o REAL CLUBE DE MASSAMÁ tem direito a ostentar o grande título de “tomba gigantes” ao afastar o Arouca, uma colectividade de dimensão europeia.
E sem representantes na Taça ficou também o futebol vianense com a queda do Limianos, tombado na “mina” de Aljustrel, por um “mineiro”, tal como a Série A do Portugal Prio, pois também o Merelinense não foi feliz nas grandes penalidades diante dos leixonenses, como supre referido, bem como a Oliveirense não teve trunfos para travar o actual detentor do troféu – o Braga – que, por enquanto se mantém na defesa do título, pelo menos até à próxima ronda que intervala as competições europeias, em 16 de Novembro – precisamente trinta dias após.
Também na principal divisão distrital houve pelo menos dois emblemas cujos nomes não foram suficientes para assustar os adversários e nem o factor casa ou a inferioridade numérica serviram de atenuante.
Especificando, o Vianense foi desfeiteado, caseiramente, pelo Atl. Arcos, averbando segunda derrota consecutiva, em encontro de cinco golos, com alternância no marcador, mas com a agravante dos forasteiros terem marcado primeiro e por mais uma vez que os anfitriões, garantindo os arcuenses a permanência na dianteira a par de Cerveira, que entrou de rompante em Valença do Minho e só parou ao terceiro golo, descomprimindo um pouco para os locais conseguirem o seu tento de honra, sem que tivessem evitado o quarto desaire consecutivo, ou seja, a totalidade de derrotas nos encontros disputados. Todavia, o quarteto da frente desmembrou-se e ficou reduzido a um trio, permanecendo a Correlhã, após triunfo tangencial no Monte Aval, onde chegou a dispor de dois golos, mas o Távora apontou o seu tento e apenas possibilitou triunfo tangencial, mas saindo o sensacional Chafé, que, em seu ambiente, ainda esteve em vantagem diante do Courense, mas os do alto obtiveram ponto de empate já na etapa complementar.
Destaque agora à dupla perseguidora da dianteira – Neves e Lanheses – dois conjuntos que ainda não saborearam “fel” de derrota e nesta ronda averbaram mais dois triunfos em circunstâncias opostas, já que os pupilos de Rogério Amorim, que assumiu candidatura ao título, ofereceram ao seu público a primeira vitória caseira diante do Piães, por um saldo de três a um, enquanto os de Lanheses foram até Arcozelo impor sabor amargo aos campeões da divisão secundária, bastando um único golo para o efeito.
Outro emblema cujo nome se não conseguiu impor foi o Desportivo de Monção, pois o início de época não tem corrido de forma satisfatória, mormente perante seu público a quem não conseguiu ainda proporcionar um triunfo, embora tenha iniciado da melhor maneira o embate contra o Castelense, um conjunto que conseguiu equilíbrio ao segundo minuto da compensação da primeira metade, alcançando o empate. Depois, quando a bola é teimosa não lhe dá para entrar, nem numa grande penalidade que também deu vantagem numérica aos de Deuladeu, e acabou por anichar-se no fundo das suas redes, possibilitando um triunfo aos homens da beira-mar, que acabariam a partida com nove elementos, mas com três saborosos pontos da sua primeira vitória, uma primeira que haveria também de fazer sorrir o Campos, que com um só golo no seu reduto, manteve o Vila Fria sem pontos, emparceirado no fundo, em parelha, com o Valenciano.
Na divisão secundária, o Melgacense fez jus à liderança e em condição caseira impôs o primeiro golpe ao Anais, traduzido por dois a zero, mas o Moreira do Lima mantém-se na sua parceria, impondo, de igual modo, a primeira fatalidade ao Âncora Praia, neste caso por três a um. Na peugada lá vai andando o Ancorense, que venceu, tangencialmente, o Darquense, num encontro de cinco golos, mas apesar das dificuldades, os homens da beira-mar continuam totalmente vitoriosos, podendo ser líderes, na realidade.
Reacção oposta aos da terra de Inês Negra tiveram os nossos dois representantes, pois o Raianos voltou a penar em terra alheia, “afogando-se” nas Lagoas de Bertiandos, onde foi obrigado a dois “mergulhos” e só reagiu por uma vez, enquanto os sanjoaninos tiveram dois “pássaros” na mão, mas três “fisgadas” do Perre, que nem precisou de aproveitar tiro fatal dos onze metros, obrigaram-nos a ficar sem nada e continuar lá pelos baixos da tabela na presença do Moreira, impedido de pontuar pela folga de calendário. Pior que este par monçanense só mesmo a lanterna vermelha, Fachense, vergado à derrota mais pesada da ronda, por quatro a um, em território do Lanhelas, o emblema que encabeça o pelotão dos que não entram no pódio. Em crescendo parece também o Vila Franca, cuja Presidente estava convicta que perdia ao intervalo por um golo a zero, mas acabou triunfando por esse mesmo resultado, em Lanheses, diante do anfitrião Cardielense. Quiçá uma decisão confusa da Joana Pinto que até iludiu a líder do conjunto da terra das rosas.
E entrando já nas pinceladas finais, em forma de intróito aos “Tamanhos da Bola”, menção especial agora às modalidades, não obstante ter havido mais futebol e bastantes jogos, pois disputou-se jornada completa entre as formações distritais e nacionais em todos os escalões, aliás, como o Basquetebol também teve mais uma ronda nos distintos escalões, com um sem número de resultados que aqui se tornaria impensável divulgar.
Resumindo o futsal, falando em tons femininos, não só o trio das “nossas” meninas não repetiu o pleno de triunfos, senão de resultados possíveis, com saliência, negativa, para as “canarinhas” que encaixaram mais de duas dezenas em Ponte de Lima, triunfando apenas as valencianas em Darque, sendo líderes isoladas, já que as campeãs de Castanheira não foram além de igualdade em Vitorino de Piães. Nos masculinos, em ambos os escalões, há por agora ainda um grupo de duplos vencedores pelo que as lideranças são ainda repartidas em par ou em trio, tal como na Liga Sport Zone em que Belenenses e Benfica concretizaram dois triunfos e assumem a dianteira, em prova em que o Braga apenas jogou uma partida, vencendo em Modicus e o Sporting ainda não entrou em cena.
No Hóquei em Patins, o Benfica arrebatou a Taça Continental, desforrando-se do Oquei C Barcelos, conseguindo score elevado com sete golos a maior, tendo vencido também a Candelária o Sp. Tomar no acerto da jornada inaugural, em prova que agora é liderada, de forma isolada e à condição, pelo Porto, fruto da antecipação do encontro da quinta jornada onde “brindou” o Valença HC com meia dúzia de “stiques”.
No lançamento da divisão secundária, o Braga conseguiu a expressão mais dilatada diante do estreante Pessegueirense, dando também sinais de intenção promocional o Espinho que foi a Vale de Cambra vencer de forma categórica. A estreia da nossa Vila Praia pautou-se por empate em dois golos na recepção ao conceituado Carvalhos, empate que também serviu de desfecho ao dérbi entre Famalicense e Póvoa, se bem que com seis golos no conjunto.

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