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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de- semana desportivo de 14/15 de Abril

18 Abril, 2017 - 09:04

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Perante o panorama com que saímos do fim-de-semana desportivo é nossa suposta convicção que as grandes emoções desportivas vão continuar mormente no espectro nacional, tanto que estamos a cinco rondas do final e quase tudo continua em dependência duns e doutros, sem grandes alterações abrangentes. Isto a contrastar com o desempenho de uns clubes em detrimento de outros que, pese a sua propensão, vivem um momento presente como auge ou apogeu de glória em oposição a outros que partilham momentos de ineficácia e menor prestação Partindo do pressuposto que distintos grupos poderão alcançar o apogeu pelo infortúnio alheio doutros, a presunção aponta para a consecução dum fim-de- semana desportivo dos mais interessantes em termos de resultados finais.
A nível distrital, o período pascal ficou assinalado pela definição dos finalistas da Taça, a qual, sem surpresas, vai colocar frente a frente Desp. Monção e Cerveira. E se o par não se apresenta sob signo de surpresa, já o modo como cada qual garantiu apuramento é merecedor de comentário. Os da vila das artes entraram de rompante na partida diante do Piães e aos vinte minutos tinham a eliminatória decidida com a vantagem de três dos cinco golos com que afastaram os limianos. E a esta “manita”, imprevista entre dois contendores mais propensos a equilíbrios, opôs-se o triunfo tangencial dos monçanenses em terras de Inês Negra. Apesar de golo madrugador, o Desportivo permitiu o empate e só foi capaz de evitar o prolongamento a dez minutos do final da partida, embora dispusesse de ocasião flagrante bastante antes através do desperdício duma grande penalidade.
Talvez esperada após sorteio, Monção repete a final pela segunda época consecutiva com a diferença do adversário ser o Cerveira, já que o Arcos acabou afastado pelos monçanenses em anterior eliminatória.
Em acerto de calendário, na divisão secundária, o Perre foi vencer a Anais, por dois a três e embora mantenham as posições, o conjunto vianense ficou agora mais afastado do Moreira, pelo que os dois conjuntos monçanenses – Longos Vales e Moreira – são os mais sérios candidatos ao fecho definitivo da tabela.
A décima jornada de Portugal Prio trouxe a primeira vitória de Ponte da Barca na recepção a S.Martinho, certamente pouco lucrativa, mas permitiu adiamento das contas por uns dias, quiçá em sintonia com Limianos cuja Matemática ficou igualmente complicada após derrota em Gandra, tendo os dois jogos o mesmo desfecho de dois a um. Os dois conjuntos vianenses reúnem bem poucas hipóteses e estão dependentes do trio Pedras Salgadas/Trofense, que se defrontaram com triunfo dos transmontanos, por três a um, e ainda de Mirandela, que conseguiu trazer um ponto de casa do líder Felgueiras.
Na outra série de despromoções, consumada a queda de Moncorvo, após mais uma derrota caseira diante de Pedras Rubras, que ainda não sossegam esta equipa maiata, são os dois emblemas madeirenses que estão em pior situação, tanto que registaram dois desaires por números bem expressivos, pois Caniçal sofreu três em S. Torcato e Camacha mais um em Vila Verde. Entre dois conjuntos transmontanos mais tranquilos, Montalegre recebeu e venceu Bragança pelo que os de Barroso já garantiram permanência.
Na promoção, Merelinense voltou à liderança embora partilhada com a Oliveirense de Azeméis, já que este último não desfez o nulo inicial em Vildemoinhos, enquanto o conjunto bracarense venceu na recepção ao Marítimo B por tangencial em partida de cinco golos. A outra Oliveirense AD regressou à posse da lanterna vermelha pois foi vencida, em seu domínio, pelo Salgueiros, por três a zero, que servem, na perfeição, à equipa de Paranhos para se manter na luta cimeira de que dista um ponto. Para a precipitação no fundo da equipa famalicense contribuiu a vitória de Amarante em terras da Gafanha.
A quarta derrota consecutiva do ainda líder Portimonense, desta vez em Braga, foi facto saliente da trigésima sexta ronda da Ledman e colocou pressão medonha no duelo entre algarvios e Aves (nesta Quarta-feira) já que a equipa minhota depende apenas de si para atingir liderança depois de ter vencido na recepção à Covilhã. O cenário do clube algarvio não foi mais sombrio pois o Varzim foi vencido na recepção ao Porto B, porventura no xeque-mate aos poveiros.
No extremo oposto, Olhanense com empate em um em Vizela entrou já, em definitivo, no comboio da despromoção, sendo que Fafe, vergado na Cova da Piedade, também não apresenta grandes sintomas de salvação, contrariamente a Freamunde que não desperdiçou o factor casa para garantir três pontos, com golo solitário, diante de Santa Clara.
E vamos por NOS onde se mantém o “suspense” do título, apesar de desfechos diferentes entre os candidatos, pois enquanto o líder Benfica até teve ajuda no arranque do triunfo robusto, em três a zero, na recepção ao Marítimo, o Porto deixou mais dois pontos em Braga, conseguindo apenas um golo para empate, queixando-se, por um lado, de Hugo Miguel e C.ª, mas bafejado pelos ferros que sustiveram a grande penalidade que os poderia ter deitado por terra. E de tal se aproveitou ainda o Sporting – que terá a grande palavra a dizer na próxima ronda – na melhor série de vitórias consecutivas, “vingando”, em Setúbal, a eliminação da Taça da Liga, com triunfo esclarecido por três a zero.
O empate entre Braga e Porto foi também ruinoso para os arsenalistas, pois foram expulsos do quarto pelo rival Guimarães que foi até Chaves impor-se aos flavienses, marcando três, primeiro e só consentindo dois, em segunda metade. O cenário não ficou mais sombrio para os bracarenses pois toda a concorrência perdeu pontos, pois além do Marítimo e Setúbal, já citados, também Rio Ave sofreu revés em Tondela, assim como Boavista e Paços de Ferreira repartiram um ponto face ao nulo. Tenebrosa e escaldante está agora a luta a três pela permanência, pois apenas um será salvo.
Referimo-nos a Tondela, Nacional e Moreirense, uma vez que o Arouca, vencedor perante o Feirense e mormente o Estoril com triunfo precioso em terreno do Belenenses, provocando mais uma chicotada, parecem ter agarrado os trilhos da salvação e afugentado o abismo. Ora, a vitória do Tondela sobre o Rio Ave, mas essencialmente o triunfo do Moreirense na Madeira diante do Nacional, com um golo madrugador, guardado como precioso tesouro, pode ter constituído um profundo golpe nas aspirações dos madeirenses e servir como balão de oxigénio aos Cónegos, grandes vencedores em período pascal.
Em breves pinceladas, resumimos o essencial dum fim-de- semana de Páscoa onde as competições distritais praticamente ficaram em pausa, dando lugar a Taças. E se em Seniores, há um conjunto monçanense na final, o mesmo acontece em Iniciados, já que defrontando-se Desportivo e Moreira um deles carimbava o passaporte. E foi precisamente o Moreira, certamente mais habituado a terreno de dimensões normais, que venceu, no Manuel Lima, por dois a zero, os conterrâneos e disputará a final, em Lanhelas, diante do Barroselas. Já o troféu de Juvenis será disputado por Cerveira e Vianense. Neste escalão, saúda-se ainda o Melgacense pelo triunfo no Torneio Extraordinário, conseguindo o primeiro lugar no jogo antecipado diante do Valenciano, que venceram por quatro a um, pois tinham chegado a esse jogo final empatados em pontos.
Finalizamos com Futsal e em referência ao triunfo de Zona Fut no dérbi em Monção com as “canarinhas” de Moreira, tendo o Piães vencido o outro jogo diante de Deucriste. Na Sport Zone, o clássico de Lisboa terminou empatado em um golo, não sem mais uma polémica musical desafinada, beneficiando o Sporting que garantiu, definitivamente, o primeiro lugar na fase, em jornada propícia ao Braga na luta pelo “bronze”, em face do seu triunfo folgado em Porto Salvo e simultaneamente empate do Modicus em Gondomar.
Pronto. Nem a Páscoa trouxe tréguas ao desporto, que fará a Pascoela que está prestes. Se mais não fosse, esse Sporting/Benfica tem tudo para ajudar a preencher esse espaço nobre de Sábado à noite. Mas como costumamos afirmar, não é só nem sobretudo por esse clássico que estaremos de volta, senão por muitos e diversos encontros, repletos de emoções.

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