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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 13/14 de Maio

15 Maio, 2017 - 09:13

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Só não houve o tão esperado Milagre preconizado pelo F C Porto, mas este 13 de Maio tornou-se um dia verdadeiramente histórico e apoteótico para todos nós, com Bênção Papal e triunfo no Euro festival da canção e muito especial para a “nação” benfiquista com a conquista do inédito tetra. Para consolo de Dragões e Leões, fica a súmula que um dia deste quilate só voltará a acontecer dentro de cem anos. Pois sim, mas, de certeza, que até lá o Benfica ainda vai ser muitas vezes campeão, tal como aconteceu na época em curso e prognosticada desde bem cedo.
Tal como mencionámos há uma semana, pesem as inúmeras falhas graves e irregularidades apontadas, mormente na primeira metade da época, com dedo em riste às arbitragens, o cerne da questão aponta para justiça daquele que não fracassa na hora decisiva, não vacila no temor adversário e não se incomoda com a pressão. O Benfica ganhou também, como lhe chamou José Pina, o “campeonato da Psicologia” e na hora de inundar o Mar Vermelho, de Vitória só mesmo o “baptismo” da Águia ou o técnico benfiquista, pois o propriamente dito de Guimarães ficou atemorizado e o triunfo encarnado ficou pela “manita” pois era mais que folgado e suficiente para inundar o País, com epicentro no Marquês.
Para consolo, ao Porto ficou garantida a presença na Liga Milionária, não só porque venceu, folgadamente, o Paços de Ferreira, no seu estádio sonolento, mas também porque o “moribundo” Sporting lho havia confirmado, na véspera, com segundo desaire consecutivo, em Santa Maria da Feira, onde os “fogaceiros” reconfirmaram o estatuto de equipa sensação da época, valendo ao Leão a ânsia voraz da Águia em derrubar o “castelo” de Guimarães, o que só por si garantia o “bronze” ao rival lisboeta, ficando os vitorianos pelo quarto. Na via Europa, onde o Braga já confirmou presença, garantindo quinta posição após regresso aos triunfos robustos, diante do despromovido Nacional, há uma vaga em aberto, já que o Marítimo não a conseguiu reservar com esse empate caseiro, em um golo, consentido diante do Estoril, para a qual concorre ainda o Rio Ave, em função desse empate em Chaves, este em dois golos.
Arrumada a questão no top five, mantém-se a confusão no fundo da tabela para encontrar o “companheiro de viagem” do Nacional, onde intervêm ainda o Tondela, único dependente de terceiros, apesar do triunfo em Arouca, por dois a um, colocando os arouquenses também na luta, além do Moreirense após empate em um golo no domínio do Belenenses. Serão três jogos a envolver este trio, obrigatoriamente em simultâneo, donde um deles se despedirá da prova rainha.
Na II Liga do futebol português transita para a derradeira ronda a questão do título, já que à vitória do Aves na Cova da Piedade respondeu o Portimonense com triunfo caseiro, embora tangencial, diante do vizinho Olhanense, lanterna vermelha, há muito despromovido.
Na despromoção directa já só falta encontrar o último candidato, pois Vizela e Freamunde, em função do empate em um golo na partida disputada entre ambos, acabaram por se arrastar reciprocamente, deixando a vaga para Fafe, que, tendo vencido na recepção ao Varzim, por dois a um, ainda poderá permutar com o Leixões, que ficou em branco em Penafiel. A certeza é que um deles cairá, de modo directo, e o outro não se safará duma eliminatória, existindo outro trio para disputar a segunda das eliminatórias, constituído por Famalicão que, apesar de ter vencido na visita do Ac. Viseu, fica dependente da prestação deste mesmo conjunto e ainda de Cova da Piedade, como supra referido, derrotado, em sua casa, pelo Aves, que anseia juntar o título á promoção.
Entre os clássicos “B”, destaque ao Braga que foi ao Benfica impor-se, por esclarecedores quatro a um, tendo o Porto vencido o Guimarães, por golo solitário. Já o Sporting foi vergado, em casa, pela Académica. A derradeira jornada de Portugal Prio serviu para definir os candidatos a trabalhos extra com vista à permanência. Na série A, graças a uma segunda volta desastrada, o Bragança, pese o triunfo caseiro, em três a um, diante do despromovido Caniçal, não evitou a eliminatória, pois o Torcatense foi à lanterna vermelha,
Moncorvo, vencer, sem sobressaltos, por três a zero. Cabe ao Bragança afastar agora o Angrense, tendo concluído em calma o Montalegre com vitória, por dois a um, na recepção ao líder Vilaverdense, registando-se empate, em dois golos, no Pedras Rubras/Camacha.
Na outra série, outro transmontano em trabalhos a mais, como é o Mirandela, derrotado com “la manita” em S. Martinho, pois Trofense levou de vencida o despromovido Limianos, por dois a um, o mesmo desfecho conseguido pelas Pedras Salgadas diante do líder Felgueiras. Sem objectivos a atingir, Ponte da Barca despediu-se com goleada sofrida, quatro a zero, em casa, pelo Gandra, restando ao Mirandela afastar o Carapinheirense.
Na promoção, a Oliveirense UD sofreu a derrota mais saborosa da época, em casa, diante do Salgueiros, por golo solitário, mas não impediu de festejar a promoção, pois o Merelinense melhor não conseguiu que empate em dois golos, em Vildemoinhos, suficientes, à tangente, para garantir a eliminatória de acesso, ainda festejada pelo Salgueiros durante alguns minutos com informação deficiente que a equipa bracarense havia perdido. O Marítimo nem chegou a sonhar, pois o golo sofrido em Amarante lho não permitiu.
Cumprindo o calendário e registando triunfo gordo, em um a quatro, na Gafanha, a Oliveirense AD entregou aos aveirenses a lanterna vermelha da prova. Cá entre nós e como previsível, na divisão de Honra, nem Cerveira nem Arcos vacilaram, pelo que em função dos seus triunfos mantém o ponto de divergência e a decisão do título para as duas rondas finais ou, minimamente, para a próxima. E se os números da vitória do líder Arcos, traduzidos em zero a três no terreno da lanterna vermelha, Vila Fria, não sofrem qualquer surpresa, já a “manita” com que o Cerveira saiu de Coura, não obstante ter entrado em vantagem logo no minuto inicial, não era facilmente perspectivada.
Nos fundos, ficou definida mais uma despromoção, pois o empate em um golo entre Arcozelo e Chafé, sentenciou a despromoção do conjunto limiano, ficando agora a terceira vaga em aberto para as duas rondas finais e para a qual concorrem Castelense, que ficou por empate em um golo na recepção ao Vitorino de Piães, o que conseguiu nos instantes derradeiros, além do Valenciano, muito provavelmente, conseguiu um ponto de ouro em Lanheses, garantindo o nulo até ao apito final, bem como o Chafé, seu “colega de fila” e ainda o Távora que chegou a estar em vantagem mas claudicou diante do Neves, que foi ao Monte Aval buscar três pontos, com triunfo tangencial em partida com cinco golos.
Garantida ficou a permanência ao Desportivo de Monção, pois Castelense e Valenciano terão que defrontar-se e um deles não atingirá as três dúzias de pontos, mas a consumação de nova derrota por números tão elevados não é garantia da melhor preparação para o objectivo da Taça. Agora foi o Campos a enfiar quatro aos monçanenses, embora a redução para um de diferença, ao início da etapa complementar, ainda trouxesse outra expectativa ao desfecho. Com todos os objectivos já cumpridos, o Vianense foi à Correlhã vencer por dois a um na definição do quinto posto da tabela.
Na divisão secundária, está confirmada a promoção do Moreira do Lima, pois tal como expectável chegou à lanterna vermelha, Longos Vales, e venceu por quatro a um, não sem que tivesse passado alguns calafrios no período inicial. A promoção está consumada, e praticamente o título, já que ficou a distar seis pontos ao par concorrente, constituído agora por Vila Franca e Ancorense, empatados na tabela, pois a surpresa Fachense causou estragos às “rosas”, não se intimidando com os “espinhos” e venceu o conjunto vianense por dois a um, a mesma marca conseguida pelo Ancorense na recepção ao Bertiandos, ficando agora este par na disputa da vaga em aberto.
Para o lugar imediato à disputa da promoção subiu o Melgacense, vitorioso em Lanhelas, por dois a quatro, ultrapassando o Raianos pela folga do conjunto sedeado em Messegães, registando-se ainda mais três triunfos caseiros nos jogos fora da luta promocional: tangencial, do Anais diante de Âncora Praia, em encontro de cinco golos; folgada, em três a zero, do Perre perante Cardielense; finalmente, meia dúzia foi a “marca” imposta pelo Darquense aos “canarinhos” de Moreira.
Em Intróito aos “Tamanhos da Bola”, pelo Hóquei e perdida a Liga Europa, por banda da Oliveirense, o Braga já está na divisão principal, por duplo motivo, já que bastava-lhe o seu triunfo, uma vez mais tangencial, nos Carvalhos, mas beneficiou ainda dos empates dos pretendentes à Liguilha, pois Infante de Sagres ficou-se pela recepção ao Póvoa, em dois golos, e, bem pior, o Espinho, em sete golos na recepção ao despromovido Pessegueirense. Vila Praia, também caseiramente, ficou por mais um empate diante de Gulpilhares, mas quiçá suficiente para garantir permanência.
Pela rama do Futsal, em Torneios Extraordinários, em cumprimento de calendário, o Moreira venceu em Valença, em fim-de- semana marcado pela Taça de Portugal, com mais um troféu para o Benfica, vencendo, com facilidade a final diante do Burinhosa, depois de ter afastado o rival Sporting, nas grandes penalidades.
Completando-se mais uma jornada em Futebol de Sete, começam os vencedores de série a surgir “à bica”, sendo que na formação já foram tomadas decisões, pois algumas competições até findaram. Assim, está definida a despromoção do Areosense, em Iniciados, ironicamente no dia em que conseguiram a primeira vitória e a uma ronda do final, em Juvenis, na divisão secundária, Barroselas sagrou-se vencedor (sem poder subir), o que já foi confirmado por Vianense B, com a última vaga a decidir na jornada final.

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