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Desporto

‘Prolongamento’ referente ao fim-de-semana desportivo de 1/2 de Outubro

3 Outubro, 2016 - 09:37

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

Ainda mal entrou Outubro e já os tons cinzentos se fizeram notar em muitos rostos humanos, quer de dirigentes, quer de atletas ou equipas técnicas, motivados por resultados indigestos e até incómodos a revelar algumas frustrações no que concerne a objectivos traçados para a época em curso. E então cá pelas nossas bandas, ou nos acomodamos ao princípio do galego “que nunca gostaram de ver bons princípios aos filhos” e as coisas mudarão de feição ou não restará alternativa senão arranjarmos estratégias de remediação.
É certo que ainda vamos na ronda segunda, mas na principal competição distrital, o histórico Vianense, embora condicionado pelo que possa vir a fazer o Piães, já é líder isolado, sendo único conjunto a repetir o triunfo da ronda inaugural, desta vez à custa do Courense, por três golos sem resposta, um triunfo robusto só ultrapassado pelo Chafé que apontou mais um ao seu vizinho Vila Fria, uma das lanternas da prova, juntamente com o Valenciano, também uma desilusão neste arranque, vencido em seus domínios pelo tal Vitorino de Piães, que a meio da etapa complementar silenciou o Lourenço Raimundo, com um “tiro” certeiro, que lhe garantiu três pontos e deixou os raianos colados ao fundo da tabela, sem pontos e sem a promissora aquisição Fábio, que recebeu ordem para deixar o campo antes do apito final.
E o Vianense não arranjou companhia porque, por um lado, o Neves, também apostado no título, embora em “casa” emprestada pelo conterrâneo Barroselas, não foi capaz de superar os vizinhos do Castelense, ficando pela igualdade em um golo, confirmando a previsão das incertezas dum dérbi desta natureza, e ainda porque o primeiro líder, o Cerveira, averbou o mesmo resultado, embora este se possa ou deva considerar mais consentâneo já que conseguido em terras de Valdevez, na estreia doutro potencial candidato na prova, o Atlético dos Arcos, que acertará a prova na próxima Quarta-feira, em Piães, confirmando – ou não – a tal condição de líder isolado do conjunto da capital. Igual contributo ao Vianense surgiu no 1º de Janeiro, em Campos, que impôs repartição de pontos à Correlhâ, em partida com três golos até ao intervalo, conseguindo os cornelianos o ponto de igualdade na segunda metade depois de João Morte ter sentenciado a “morte” simultânea a dois atletas locais.
Nos dois jogos em falta, houve eficácia em grande no duelo entre dois regressados, com seis golos na partida Arcozelo/Távora, com os locais a marcar em dobro ao Távora, quase igualando o desfalque da jornada anterior, em contraste com total ineficácia no Manuel Lima, onde Desportivo de Monção e Lanheses ficaram em branco, repetindo a “dose” da época passada, numa entrada algo deficitária da turma monçanense.
E se na divisão primeira só uma equipa repetiu vitória, na segunda nenhuma conseguiu tal feito, não se registando qualquer triunfo forasteiro, o que poderá significar importância para o factor casa, onde cinco conjuntos venceram e dois lograram empates. Destes, um verificou-se no Moreira do Lima/Anais, por um golo, a que não deve ser indiferente a rivalidade dos dérbis limianos; o outro, na Tomada, embora a dois golos entre Moreira e Âncora Praia, com atraso de trinta minutos por esquecimento de equipamentos aos forasteiros, que, reduzidos a dez unidades, ainda foram a tempo de anular os dois de vantagem dos canarinhos, embora o do empate só no sexto minuto extra, mas dentro do espaço de tempo dada pela Joana. É bom que estejam avisados, tal como JJ, que é o apito do árbitro que ordena não só o início, mas também o término dos jogos.
De entre as vitórias caseiras, saudamos a do Melgacense, embora tangencial em encontro com sete golos, diante do Darquense, num “filme” que ia tendo final infeliz por desperdício de tão grande pecúlio dos locais, a que se poderão adicionar duas grandes penalidade falhadas, por onde chegou a passar o “fantasma” vitoriano, mas não nos agrada a do Cardielense, que “cilindrou” os Raianos, em Lanheses, com expressivos quatro a um, anulando o pecúlio dos monçanenses na primeira ronda, tal como nos empobrece a do Ancorense diante do Longos Vales, por dois a zero, com a turma sanjoanina a aguentar bem a primeira metade, mas em saída dos balneários como que em desvantagem.
Os restantes dois triunfos pertenceram ao Lanhelas, com um único tento bem madrugador diante do Perre, enquanto o Bertiandos apresentou credenciais perante o seu vizinho, Fachense, impondo-lhe a segunda derrota, novamente por três golos, desta vez sem reacção, e a consequente lanterna vermelha.
A quinta jornada de Portugal Prio veio confirmar as dificuldades de Ponte da Barca, averbando nova derrota em Vila Verde, apesar de tangencial em dois a um, mantendo a cauda da tabela, enquanto o Limianos conseguiu um nulo caseiro diante de Merelinense, um dos principais candidatos à promoção e agora único invicto, já que o Bragança saiu vergado ao primeiro desaire, por três a um, em S. Torcato, quedando-se os bracarenses a um ponto dos transmontanos, pese a ultrapassagem pela Oliveirense depois do triunfo, em seu ambiente, diante do Mirandela, igualmente por dois a um. No outro encontro entre transmontanos, Pedras Salgadas e Montalegre neutralizaram-se e o nulo no marcador imperou durante os noventa minutos.
Em passagem, ao de leve, pelo futebol profissional, na Ledman, Santa Clara perdeu a invencibilidade, sendo esse desiderato exclusividade dos algarvios do Portimonense, que mantém a liderança já com destaque, após triunfo suado em Famalicão onde marcaram mais um golo que o par local, enquanto os açorianos sofreram a primeira derrota, por três a um, em terreno do Benfica B, seguindo perseguição à dianteira o Vizela após travagem ao Penafiel, por um único golo, mantendo-se lá pelos arredores Cova da Piedade, que triunfou, tangencialmente, diante da lanterna vermelha, Olhanense e para onde também se dirigem Académica, após triunfo em Fafe, o Aves, com empate em Leixões, tal como Porto B e U. Madeira, após confronto em branco, entre ambos.
Por NOS, a saliência maior vai para as três “negações” de Pedro (Martins) a Jesus, “apanhado” no “assalto ao Castelo” já na porta de saída. Incrível como o Sporting cede dois pontos em Guimarães, em quinze minutos, com três golos de vantagem, aliás bem aproveitados pelos rivais Porto e Benfica, cada qual com “chapa quatro”, a “medida” imposta pelos dragões na Madeira, ao Nacional, e idêntico tributo do Benfica aos das terras de Santa Maria da Feira, na sua “Catedral”, da Luz.
A jornada sétima confirmou-nos um Chaves de estatuto europeu, impondo derrota ao congénere Belenenses, por três a um, contrariamente a Rio Ave, que, em seu “leito”, não “afogou” o Estoril, antes os canarinhos se regalaram com a frescura dos dois golos que superaram o tento dos vila condenses e bem assim ao Paços de Ferreira, vergado pela anterior lanterna vermelha, Tondela, cuja vitória lhe permitiu a entrega do “título” indesejado ao Moreirense, após os Cónegos se terem dado mal com os ares do Bessa, donde saíram derrotados por dois golos sem reacção.
De mal a pior, dir-se-á, vai o Vitória sadino, voltando a sofrer um golo em casa, que equivaleu à terceira derrota consecutiva e foi mesmo ultrapassado pelo seu adversário, Marítimo, com reacção totalmente positiva à mudança técnica, concluindo-se a ronda com igualdade pontual e de golos em Arouca, onde o Braga acabou por não ficar “colado” ao par Porto/Sporting, talvez pela falta de frescura física motivada pela “operação Ucrânia”, mas também “atraído e atraiçoado” por um alfacinha de apito na boca.
A pincelada final vai hoje para assinalar a recepção aos campeonatos distritais de formação, nos três escalões próprios, bem como ao Basquetebol, cujos Campeonatos Regionais do Minho marcaram os primeiros lances ao cesto. E foram bastantes os conseguidos por alguns emblemas.
Mas é com Hóquei em Patins, na abertura do principal campeonato, que encerramos o “Prolongamento”, enquanto súmula do fim-de- semana, embora abra, amanhã, os “ Tamanhos da Bola”. Não se esperava fortuito o “Baptismo” do Valença HC, mas a dúzia “encaixada” do Sporting – contraposta com dois golos minhotos – não vai desmotivar os valencianos cujo objectivo continuará “imaculado” até à recepção à Candelária, esse sim, mais atinente. Nem destoará assim tanto o resultado do Valença HC, já que o Valongo, com outro estatuto, sofreu derrota mais pesada diante do Benfica que, com quinze a quatro, é o primeiro líder do campeonato, embora em pontos também o Porto tenha averbado o trio pelo triunfo diante de O Barcelos, mais estreito, em quatro a dois, tal como a Oliveirense o conseguiu diante do estreante Riba D’Ave, embora por três golos de diferença (sete a quatro). Entrada positiva também para a Juventude de Viana com empate em São João da Madeira.
Pronto, cumprida a etapa segunda, as emoções adensar-se-ão nos passos seguintes. Assim o esperamos.

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