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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 1/2 de Abril

3 Abril, 2017 - 09:09

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Confira os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

É verdade que o desfecho do clássico não agradou, de todo, aos encarnados, caiu menos mal nos azuis e brancos, mas acabaram todos com algum sorriso de orelha, porquanto os benfiquistas se mantêm na frente e para os portistas um empate na Luz é sempre razoável, nomeadamente quando se entra praticamente a perder. Mas a certeza é evidente: para o campeonato foi o melhor resultado possível, até porque se repetiu o do Dragão, sendo que entre ambos ninguém tira vantagem e prolonga a indecisão, quiçá até à jornada derradeira. Além do mais, o resultado parece não só estar adequado, mas sobretudo parece não ter surgido com interferências ou juízos arbitrais menos próprios. Parabéns, futebol, e vamos ver se conseguimos manter este sentimento durante as sete rondas em falta.
E já que abrimos pela Liga NOS, diremos que ficou ao rubro a luta pelo topo bem mais que pelos fundos, reservando esta provavelmente ao trio Nacional/Tondela e Moreirense, saídos de três derrotas na ronda, embora a dos Cónegos tivesse acontecido no Bonfim, diante da turma sadina, por dois a zero, já que em pior posição se encontram, quer Nacional, vergado a desaire caseiro perante o Guimarães, por dois a um, tanto que a um “interveniente indirecto” poderá ter parecido demasiado optimismo os madeirenses entrarem no minuto noventa a perder por dois golos e saírem com empate. Péssimo mesmo foi o Tondela ter sido vencido, no seu terreno, pelo Estoril, um dos adversários que estavam na linha de permuta e, com esse triunfo, se afastaram para zona de mais acalmia. A luta pela permanência deverá estar resumida ao trio mencionado, já que Paços de Ferreira, apesar de derrotado em Chaves, por golo solitário, e Arouca, vencido, caseiramente, pelo Sporting, em remontada, deverão safar-se dentro de duas a três rondas.
Com triunfo em Arouca, o Sporting recupera dois pontos a Benfica e Porto, mas apenas deverão ser suficientes para garantir o “bronze”, já que a distância à dianteira ainda é considerável. Por outro rumo, também os pretendentes à Europa se encontram bastante aquém dos leões e essa “guerra” manter-se- á a cargo dos Conquistadores, que tiveram “ajudinha” na Madeira e, por enquanto e até breve, do Braga, já que o Marítimo vai conseguir, indiscutivelmente, chegar aos cinco primeiros lugares, a não ser que o Braga consiga permutar o treinador de baile por um de futebol. Pelo menos agradou o “bailinho da Madeira” que tanto impressionou os corajosos na Pedreira. Isto se não for ainda permutado pelo Rio Ave, que engrossou o caudal de expectativa com o triunfo no Bessa, ao contrário do Belenenses que ficou fora de cena com essa derrota caseira diante do Feirense, que além de tranquilidade total, assume já o título de “surpreendente”.
Da Ledman, ressaltam dois antagonismos das últimas cinco jornadas: tripla derrota (segunda consecutiva) do líder Portimonense e triplo triunfo consecutivo de Aves, sem saborear derrota nesse ciclo.
Nesta jornada, o triunfo das Aves, com golo solitário, afastou Santa Clara da luta, e aproximou a equipa minhota do líder algarvio, ficando a seis pontos, quando ainda se defrontarão entre si no barlavento, pois o Portimonense, que jogou praticamente com dez em Vizela, marcou o seu tento bem madrugador mas foi surpreendido nos últimos minutos pela turma da casa, tão necessitada de pontos para a manutenção. Em abono do par dianteiro, diminuíram, de forma drástica, as expectativas, agora muito ténues, de Varzim, pelo empate consentido no seu estádio diante do Penafiel e, fundamentalmente, da Académica, derrotada em Barcelos, de pouco servindo ainda o triunfo robusto de U. Madeira, no domínio do Benfica B. Em suma, a promoção começa a estar reservada a Portimonense e Aves, ao contrário da permanência onde há ainda um leque variado, pois só o Olhanense tem decisão assente, após mais este desaire pesado diante do Sporting B, conjunto que se afastou dessa zona tenebrosa, graças à melhor série de vitórias consecutivas.
Transitando por Portugal Prio rumo ao Norte, ao distrital, o início da segunda volta pode ter sido fatídico para Limianos, pelo menos para ficar livre de eliminatória indesejada, pois perder em casa perante adversário directo, como é o Mirandela, é mais que meio caminho andado para despromoção directa. Poder-lhe- á servir de atenuante o facto das Pedras Salgadas terem sido “esmagadas” por S. Martinho, feitas num quatro, ficando sem “borbulhas”, pois a Barca, com mais uma habitual derrota, já se adequou ao destino. O triunfo de Gandra sobre o Trofense aliviou os anfitriões, embora o visitante ainda tenha momentos para entrar em terra firme.
Na outra série, a confirmação de Moncorvo no distrital de Bragança teve selo de garantia “chapa quatro” da equipa de sede distrital, que entrou em zona tranquila, tal como Montalegre pelo triunfo em São Torcato e ainda o Vilaverdense, este seguríssimo após derrubar Pedras Rubras. E tendo em linha de conta que Camacha enfiou uma “manita” ao rival Caniçal, ficaram ambos em luta por evitar a outra vaga, sendo intervenientes no “processo” Pedras Rubras e Torcatense.
Na promoção, o Amarante tramou o então líder Merelinense, obrigando-o a ceder dois pontos caseiros pela igualdade em um golo, no que aproveitou o Marítimo B para saltar à liderança pelo triunfo de golo único em terreno do Salgueiros, não sendo maior o estrago nos bracarenses pois a Oliveirense UD foi vergada na Gafanha, em dois a zero, enquanto a outra Oliveirense também não aproveitou deslizes para deixar a lanterna vermelha, conservando-a em sua posse com o nulo na recepção a Vildemoinhos.
Cá entre nós houve a jornada dos dérbis, a cujo “epíteto” tiveram direito metade dos jogos, rigorosamente sete em catorze, sendo curiosamente também sete empates, embora nem sempre coincidentes.
O primeiro dos empates, em um golo, que assinalámos, aconteceu no Cerveira/Neves, com os forasteiros a obtê-lo nos primeiros instantes, através da conversão de grande penalidade, altamente contestada pelos anfitriões, que só conseguiram igualar na segunda metade, pelo que o Arcos, com a vitória caseira, sorriu e alargou o fosso para quatro pontos, pouco importando agora a réplica e as dificuldades imposta pelo Campos, pois os arcuenses só na segunda parte chegaram á vantagem, anulada pelos forasteiros, reduzidos a dez elementos, e foi uma grande penalidade salvadora a escassos minutos do final que permitiu a fuga na tabela. De resto, a concorrência poderá ter ficado por aqui, apesar do Lanheses, que ainda visitará a Coutada, quedar a meia dúzia de pontos após vitória esperada, sem trabalhos extras, na casa da lanterna vermelha, Vila Fria, matematicamente confirmada na despromoção, mesmo que resumida a dois conjuntos.
E para esta, o Arcozelo volta a lugar vermelho, pois foi vencido em Vitorino de Piães, por dois a zero, em mais um dérbi, pois o Valenciano voltou a ultrapassar esse conjunto limiano após o triunfo, tangencial e complicado, no seu terreno, perante o rival Desportivo de Monção, que não esteve pelos ajustes, prolongando o empate em um durante largo período de tempo, até à entrada da dezena de minutos finais em que a velocidade de Ian obrigou a derrube na área, conseguindo Francês converter o castigo e obter três ponto de ouro. Só que em conjugação com Portugal Prio, os valencianos obrigam-se a mais uma ultrapassagem, ao Castelense, que hão-de visitar, pois este conjunto ficou-se por empate caseiro, em dois golos, na recepção à Correlhã, ao passo que o Chafé puxou dos galões e chegou à cidade e, numa segunda parte com cinco golos, conseguiu marcar mais um que o histórico clube Vianense, deixando este perdido pelo meio da tabela, mas salvando-se a si de problemas futuros.
Finalmente, entre tranquilos, o Courense levou de vencida o Távora, com golo solitário, e assumiu entrada na primeira metade da tabela, permutando com o adversário da jornada.
Na divisão secundária, em dia de aniversário, o Raianos não só foi o único a conseguir triunfo, senão os adversários da “molhada” lhe ofereceram quatro “prendas”, as quais, aliadas à sua escassa vantagem lhe permitiram ascensão ao segundo posto. Foi magra a vantagem, apenas de um golo, já que a equipa sanjoanina, detentora da lanterna vermelha, até marcou um golo, no último toque do jogo, mas saborosa pois os restantes ficaram por empates, cedendo, cada qual, dois pontos. Tal aconteceu no Âncora Praia/Ancorense, com vantagem local na primeira metade e reposição forasteira na segunda; idem no Moreira/Melgacense, mas em rotação inversa, ou seja, vantagem forasteira, de grande penalidade, e igualdade imposta pelos “canarinhos”, em tudo idêntica ao desfecho Cardielense/Bertiandos. Já no Vila Franca/Lanhelas, o resultado final deu-se em dois golos para cada lado, marcando-os primeiro os anfitriões e remontando os forasteiros.
Assim, o sexteto mantém-se na “molhada”, ainda mais “apertados” pela folga do líder Moreira do Lima, sendo grande beneficiado o Raianos, em salto ao segundo lugar. Fora destas disputas, Fachense e Darquense distribuíram, equitativamente, meia dúzia de golos, enquanto Anais e Perre adiaram a contenda para a manhã de Sábado pascal, em fim-de- semana de pausa nos campeonatos, para jogarmos as meias da Taça.
Pela extensão da crónica, fica apenas o sumário dos “Tamanhos da Bola”, num fim-de- semana marcado pelo arranque da segunda fase da divisão principal de Juvenis e Iniciados, a nível distrital, parecendo confirmar as posições das séries iniciais, tendo prosseguido as restantes competições, sem distinções a merecer as grandes parangonas.

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