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Desporto

“Prolongamento” referente ao fim-de-semana desportivo de 10/11 de Junho

13 Junho, 2017 - 01:54

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Confira os principais momentos do último fim-de-semana desportivo da época.

Ficará a perdurar na memória dos monçanenses este dia de Portugal da era dezasseis do terceiro milénio, pois em dois mil e dezassete arrebatou a segunda Taça Associação de Viana do Castelo. Repetiu-se a cena e o guião do filme de há um ano, no mesmo estádio Lourenço Raimundo, apenas com desfecho contrário à época passada, pois desta vez, o conjunto das terras de Deuladeu arrebatou o segundo troféu em temos de importância, embora de forma idêntica e com recurso à lotaria das grandes penalidades.
Cumpriu-se ainda o velho ditado e quiçá nele a motivação extra e a força monstruosa de exigência que pairou nas pernas dos atletas do Desportivo. Recordamos da passada Sexta-feira: “O ditado tem barbas brancas, pois há tantos anos que se ouve dizer que “taça é taça” e “os jogos da taça são diferentes”, e isto servirá, obviamente, para alicerçar esperanças monçanenses, já que duas derrotas no campeonato, sem qualquer golo marcado e cinco sofridos, pouco abonam a equipa de Deuladeu. Por outra banda, mais uma motivação extra residirá no facto de garantir presença na Taça de Portugal, sem esperar convite (em caso de finalista vencido), porquanto o conjunto do Cerveira já tem esse direito garantido por via do segundo lugar do campeonato.”
É bonito citá-lo agora para comprovar a sua razoabilidade. Em desvantagem ao intervalo, por um golo, supostamente bem merecida como ”castigo” de exibição menos conseguida, o Desportivo de Monção agigantou-se na etapa complementar, onde Tiago teve estatuto do apelido “Conde” e bem mais que isso, empatando o encontro e guindando-o às grandes penalidades, mostrando pontaria totalmente afinada ao contrário dos cerveirenses que falharam a décima, no que constituiu o momento de explosão dos seguidores de Deuladeu, cuja Praça se transformou em noite de gala, esta mais unânime, obviamente, que a anterior.
Fica o aplauso ao Desportivo por este culminar de época em grande relevo, aliada à motivação para um futuro corpo directivo na forja, com finalidade de trazer o clube aos objectivos e presenças de outrora nos grandes palcos nacionais, a par dum aceno de simpatia ao Clube Desportivo de Cerveira pela época conseguida, apesar de finalista vencido e ter ficado a “morder” calcanhares do campeão, com a certeza que ambos os conjuntos adquiriram direito à disputa da Taça de Portugal. Parabéns também por isso,
E não obstante o direito adquirido pelo Desportivo na disputa da Supertaça, em momento totalmente inadequado aos monçanenses pela coincidência com o ponto mais alto da municipalidade, quiçá pela indiferença e predomínio de alheamento da Associação perante a sociedade civil e religiosa, tal será apenas objecto de notícia no local apropriado, já que fazemos menção de encerramento deste tipo de informação relativamente à época desportiva, numa Rádio “mãe” que já mereceu honras de condecoração municipal e cuja entrega ocorrerá em simultâneo coma dita Supertaça.
Este encerramento deixa-nos ficar com expectativa, embora sem confirmação, mas com presunção que o Desportivo de Bragança permanecerá em Portugal Prio, já que “la manita” de vantagem para a segunda mão diante do Gouveia lhe permite viagem me segurança, contrariamente ao conterrâneo Mirandela com missão mais complicada para remontar dois golos na recepção ao Tourizense,
Sintetizando ainda o futebol de onze, na formação, menção à “dobradinha” do Vianense com a Taça arrebatada ao Ponte da Barca, por dois golos sem reacção, na partida de Melgaço, deixando para Quinta-feira as decisões da prova idêntica em Iniciados, entre Barroselas e Moreira, bem como de Juvenis, entre Vianense e Cerveira, agora que foram dados por terminados, embora não concluídos, os campeonatos distritais. E afirmamos o diapasão de não conclusão pois quer o Cerveira/Neves, em Juvenis, quer o Desportivo de Monção/Fontourense, em Infantis, deixaram, cada um, oito minutos para disputar, talvez nas calendas doutras eras. E foi pena, mais, lamentável, tal ter sucedido em dois encontros sem grau de importância ou motivo extra em termos de decisão, mormente nas Caldas, onde a presença nos conduz à surpresa pelo abandono de campo, por parte do conjunto forasteiro, sem nexo de razoabilidade. Enfim…terminar normalmente talvez seja considerado fora de moda.
E antes do fecho absoluto, mais duas ou três curtas notas. Primeiro para felicitar os derradeiros vencedores de série em Benjamins, que coroaram Courense e Academia, nos mais novos, e Perspectiva entre os sub 11.
Num segundo momento, às meninas de Limianos pela conquista, sem ponta de surpresa, do Torneio Extraordinário de Futsal, com vitórias absolutas em todos os jogos, sem esquecer a menção à surpresa que constituiu o Braga ao afastar o Benfica da final da Sport Zone, com nova vitória, agora na Luz, confirmando a primeira conseguida na cidade dos Arcebispos, defrontando, na final, o Sporting que, com normalidade, se desvencilhou do Modicus.
Finalmente, ao Hóquei com uma enorme esperança na manutenção do Valença HC, contrariando o que parecia inevitável há semanas. O triunfo dos valencianos, em Turquel, permite acalentar o sonho da permanência, que passa, obrigatoriamente, pela vitória na recepção ao Paços D’Arcos e expectativa do triunfo do Porto, no seu ambiente, na despedida diante de Riba D’Ave, em encontro onde ainda mantém esperança lhe conferir o título, embora só possível com ajuda do “aliado” Sporting, em recepção ao Benfica, agora que o emblema da Luz afastou a Oliveirense, em partida com final mágico, onde superou o adversário, de forma tangencial, com três golos no minuto derradeiro. Daí que nada nos espante, olhando curtas distâncias anteriores, venha a consumar-se o título encarnado, mesmo que haja necessidade de ampliar para quatro os tentos a marcar nos sessenta segundos finais! Até parecem meras coincidências…

E pronto então da nossa parte. Após trinta e sete semanas de dose dupla – “aquecimento” e “prolongamento” – e cento e sessenta e oito páginas A4 rascunhadas e dadas à estampa, certamente nem sempre de agrado geral ou de aceitação por todos, fazemos conclusão deste modo de diálogo e informação.
Foram muitas horas despendidas, nem sempre com a melhor das condições, mas com total vontade e na melhor das intenções. Desculpará o ouvinte ou o leitor alguns momentos ou tiradas menos interessantes ou algum arrazoado menos diligente, mas poderá ficar com certeza que esta trabalheira foi levada a cabo apenas com o pensamento nestes dois entes.

Gratidão aos clubes: atletas, dirigentes e equipas técnicas pela aceitação e pela teimosia e insistência da nossa parte, glória aos vencedores e honra aos vencidos. Compreensão às equipas de arbitragem por eventuais “picadas”, embora sempre impregnadas de admiração pela dificuldades que lhe reconhecemos.
E como Coordenador da componente desportiva, deixo a minha admiração e apreço a todos os que de forma abnegada percorreram quilómetros e suportaram intempéries e outros obstáculos, bem como a satisfação pelo orgulho e honra sentidas com as inexcedíveis colaborações do Marques, do Filipe e do Mário, comoimpensável a omissão do Maximiano, e a grata, como reconfortante, surpresa que constituiu, para todos nós. a presença assídua, constante e permanente do courense Márcio Cunha, deixando a minha admiração e apreço a todos pela forma abnegada com que se dedicaram a esta causa, sendo responsáveis pelas informações preciosas, atempadas e oportunas com que vos quisemos presentear, penitenciando-nos pelas eventuais falhas pontuais resultantes do nosso puro amadorismo. Mas “profissionais” verdadeiros no querer e na vontade de bem servir. Bem hajam, todos.

Manifesto, de igual forma, a consideração e simpatia à Fátima, pelo “massacre” na montagem de centenas de RM que deram vida no “Prolongamento” e nos “Tamanhos da Bola”, extensivas ao Miguel Rocha pela montagem de “Primeira Mão”, mas também a ambos pela pachorra que sempre tiveram e pelo martírio que suportaram em tantas tardes domingueiras.
Numa despedida mais íntima, ao Conclave, embora em ano sem sessão presencial e efectiva, aos senhores “cardeais” eméritos, decanos ordinários e acólitos, bem como aos catecúmenos que esperamos baptizar em breve, na “pia” que temos disponível na pureza da montanha, a todos a minha homenagem e eterna gratidão pela confiança, saudando e felicitando mormente aqueles que conseguiram e os que vierem a conseguir cumprimento pleno dos objectivos.
Abraço.

Depois de mais de três centenas de horas de emissão, equivalentes a doze dias e meio inteiros, resta-me segredar-lhe que “foi com muito gosto que o fizemos por si”.
Até qualquer dia.

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