Está aberto o terceiro concurso ao Eixo 3 do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). O concurso abriu esta segunda-feira e o seu encerramento está previsto para 10 de Dezembro deste ano.
Empresários e jovens empreendedores do Vale do Minho podem agora lançar candidaturas e tentar captar algum financiamento. No total, estará disponível pouco mais de um milhão e setecentos mil euros.
De acordo com a Ana Paula Xavier, responsável pela ADRIMINHO, a entidade que dinamiza o concurso na região, serão privilegiados projetos inovadores, investimentos pouco comuns na região.
Como tal, serão valorizados projectos que, por exemplo, conciliem o alojamento com actividades e equipamentos de animação turística, o núcleo rural, microempresas direccionadas para o mundo rural ou a pequena agro-indústria.
Também serão selecionados projetos ligados à recuperação do património, em detrimento de construções de raiz. Na área social, serão ainda apoiadas instituições particulares de solidariedade social, no âmbito das suas respostas sociais.
Para concorrer, será necessário ter em conta o regulamento e o quadro de exigências legais. Ana Paula Xavier chama a atenção para a “viabilidade do projecto”.
De forma a responder a todas as dúvidas e porque há já vários interessados no concurso, a direcção da ADRIMINHO está a ponderar estipular dias e horas de atendimento ao público. A informação será publicada no sítio oficial, na Internet.
A responsável pela ADRIMINHO realça que a procura tem sido elevada. Nos primeiros dois concursos, foram apoiados mais de uma centena de projectos e disponibilizados entre seis a oito milhões de euros em verbas públicas.
O terceiro concurso ao Eixo 3 do PRODER está aberto até 10 de Dezembro deste ano. Podem candidatar-se empresas, colectividades, autarquias ou pessoas singulares, oriundas dos seis concelhos do Vale do Minho (Melgaço, Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura e Caminha).
Recorde-se que este concurso visa “colocar à disposição da população, empresários, verbas que permitam desenvolver o seu próprio emprego, no espaço rural”, tendo em vista “gerar riqueza”.
Pretende, no fundo, promover a valorização da pequena agricultura, do turismo, do artesanato, a questão social e ambiental.
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