Contra todas as expetativas iniciais, cerca de 111 pequenos empresários do Vale do Minho candidataram-se ao 3º aviso do Eixo III do PRODER, mais 20 do que o número registado no anterior pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado do Vale do Minho, com 90.
A coordenadora da Adriminho mostra-se satisfeita com os resultados, no sentido em que “há gente a querer investir, mesmo numa altura de crise”.
A dinamização do alojamento turístico e atividades turísticas de lazer continua no topo da lista.
Ana Paula Xavier confirma que os seis concelhos do Vale do Minho têm apostado na requalificação de casas rurais para servir de alojamento, mas como meio complementar.
Contudo, alerta que mais do que a quantidade dos serviços, é necessário realçar a qualidade, tendo em conta que o turista está mais exigente.
Cenário que pode levar alguns projetos a ficar pelo caminho.
Em termos de execução, a Adriminho está dentro da média nacional, na ordem dos 54 por cento.
Este último aviso acarreta algumas dificuldades para os beneficiários, nomeadamente “uma luta contra o tempo”, 31 de Dezembro, pelo que Ana Paula Xavier apela para que estejam atentos e consigam concretizar os seus investimentos.
O investimento total dos pedidos de apoio deste 3º aviso PRODER ronda os 15 milhões de euros, na perspectiva de criar 51 postos de trabalho. A despesa pública ronda os 8 milhões.
A dinamização de atividades turísticas e de lazer foi a área que recolheu mais candidaturas aprovadas (22), seguida pela criação e desenvolvimento de microempresas com 18, a conservação e valorização do património rural registou 12 interessados, assim como os serviços básicos para a população rural.
Este é o último aviso do PRODER, Contudo, já decorreram negociações no âmbito do próximo quadro comunitário, com as regiões a participarem na apresentação de uma nova estratégia para o território, de forma a conseguir mais verbas na área do desenvolvimento rural.
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