Presidente da Câmara quer implementar orçamento participativo para jovens

O presidente da Câmara de Caminha pretende implementar em 2015 um orçamento participativo a decidir pela juventude do concelho. Esta ideia surgiu como consequência da qualidade das intervenções realizadas pelos alunos durante a Assembleia Municipal de Crianças de Jovens. “Gostava de poder trazer daqui a um ano alguma evolução para as questões que foram aqui levantadas e gostava de poder preparar para o ano de 2015 um orçamento participativo a decidir pela juventude”, disse Miguel Alves.
O Valadares, Teatro Municipal acolheu na passada sexta-feira, uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Caminha, que teve como objetivo ouvir o que é que as crianças e jovens pensam sobre o concelho. Esta sessão contou com a participação das crianças dos jardins de infância de Caminha, Venade, Patronato Nossa Senhora da Bonança e Santa Casa da Misericórdia; das escolas Básicas de Lanhelas, Seixas, Caminha e Venade, dos alunos da Ancorensis, Cooperativa de Ensino e da Escola Básica e Secundária Sidónio Pais. Esta atividade fez parte da Semana dos Direitos da Criança.
Educação e cultura, lazer e desporto, segurança e trânsito, higiene, saúde e segurança, comércio e indústria, ambiente, desporto, saúde e bem-estar, sociedade e educação foram alguns do temas abordados pelas crianças e jovens do concelho.
Miguel Alves realçou a importância da iniciativa, que é um contributo para a cidadania e para a participação. “São momentos como este que são capazes de abrir a nossa capacidade de ouvirmos as outras pessoas, de percebermos o que se passa, de vos ouvirmos e de vos darmos a verdadeira importância que vocês têm”, realçou o autarca.
A implementação do orçamento participativo e de um orçamento específico para ser votado pelos alunos das escolas foi um tema avançado do edil de Caminha. Miguel Alves explicou que um dos propósitos deste executivo é “poder avançar com o orçamento participativo, que é colocar uma fatia do orçamento à consideração das pessoas” e acrescentou “gostava de preparar para o ano de 2015 um orçamento participativo a decidir pela juventude”, com o objetivo de colocar a juventude a refletir, a fazer escolhas.