O Presidente da Câmara de Viana do Castelo não está disponível para continuar a ser promotor imobiliário da VianaPolis. José Maria Costa já exigiu ao Ministério do Ambiente uma solução para evitar a insolvência da sociedade onde o Estado é accionista maioritário.
O autarca socialista diz que a lógica do passado, que assentava na venda de activos para fazer face ás despesas da sociedade, já não é exequível como o provaram, as duas hasta públicas realizadas para a venda dos lotes no Parque da Cidade que fecharam desertas. José Maria Costa diz que não foi eleito para andar de dossier de vendedor de lotes debaixo dos braços.
O autarca socialista diz que é preciso entrar outro modelo de gestão.
Para José Maria Costa a solução poderá passar por fundos de investimento.
José Maria Costa adiantou ainda que até final de Janeiro os accionistas Estado e Câmara terão que apresentar à banca a proposta de renegociação dos 19 milhões de euros de divida.
Dos 19 milhões de euros de dívidas à banca, 12 milhões prendem-se com os terrenos do Parque da Cidade cuja venda está prevista há cinco anos.
A avaliação inicial dos terrenos era de 21,6 milhões de euros. Fruto da crise financeira e das repercussões no mercado da construção, a avaliação desceu cerca de 11 milhões de euros. Uma redução decidida pela Direcção-Geral de Tesouro e Finança.
Os restantes 7 milhões estão relacionados com os blocos de apartamentos que a sociedade construiu para realojar os moradores do prédio Coutinho.
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