O valor médio do bacalhau já ultrapassou, em muitos casos, os 20 euros por quilograma (kg) e, sem mudanças na política europeia, “pode chegar a níveis de luxo, como 40 euros por kg, já em 2025”.
São as estimativas da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB) que, segundo o jornal Observador, enfrenta “desafios históricos”.
A AIB receia que esta tradição do Natal possa vir a ser afetada por algumas condicionantes, como as incertezas quanto ao aumento dos preços.
Sobre este aumento do preço, a AIB aponta a decisão da União Europeia (UE) em impor sanções económicas à Rússia devido à guerra na Ucrânia.
Segundo a associação, Bruxelas aplicou tarifas à importação do bacalhau russo para processamento pela indústria europeia.
Somam-se custos de transporte e energia.
Perante este cenário, diz a AIB, muitos portugueses têm optado por bacalhau de menos qualidade, comprado em menos quantidade ou optado apenas por partes mais específicas.
De acordo com os dados da AIB, Portugal mantém-se como um dos principais exportadores de bacalhau, sobretudo, para os países lusófonos e comunidades de emigrantes, apesar de, até setembro, ter ocorrido uma quebra de 11%, face ao mesmo período de 2023, para 75 milhões de euros.
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