A Direção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) está “disponível” para conceder a gestão da Pousada D. Dinis à Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, por um período entre 10 a 20 anos.
Esta é a convicção que José Manuel Carpinteira saiu da reunião, esta segunda-feira, em Lisboa, com os responsáveis por este organismo estatal, colocando assim um ponto final no impasse que se arrasta deste 2008.
O autarca local disse à RVM que resta agora definir números e prazos concretos, ficando o executivo de apresentar uma proposta final para a dinamização daquele espaço, podendo o processo de concessão ser assumido a partir de Outubro.
José Manuel Carpinteira não descarta uma eventual parceria com privados para ocupar todos os equipamentos, nomeadamente na área da restauração e alojamento.
Recorde-se que o executivo cerveirense pretendia uma concessão a custo zero, no entanto, a DGTF obriga a uma requalificação do espaço. Apesar de ainda não ter conhecimento dos montantes necessários, José Manuel Carpinteira considera uma contrapartida “adequada”.
O prazo para a execução de obras de adaptação ao novo projeto vai ser igualmente discutido, sendo intenção da autarquia de alarga-lo para dois a três anos, de forma a candidatar o investimento ao quadro comunitário 2014/2020.
Parece haver uma luz ao fundo do túnel para o processo da Pousada D. Dinis, em Vila Nova de Cerveira, que já se arrasta desde 2008, quando o Grupo Pestana encerrou portas daquele espaço para alegadas obras.
O objetivo do município cerveirense passa agora por transformar a pousada num “espaço aberto à comunidade”, com gestão municipal que pode incluir “exposições culturais e até alojamento”, mas também com privados, para explorarem um bar e o restaurante.
A gestão de todo aquele património deve ficar nas mãos do executivo municipal durante 10 ou 20 anos, sendo que continuará a ser propriedade do Estado.
O antigo castelo da vila, com origens no século 13, está classificado como Monumento Nacional.
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