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Viana do Castelo

Porto de mar poderá crescer 20 por cento em 2012 impulsionado pelas exportações – administração

16 Junho, 2012 - 10:50

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O porto de Viana do Castelo movimentou nos primeiros cinco meses deste ano cerca de 250 mil toneladas de carga, mais de metade para exportação, um aumento de 47 por cento face a mesmo período de 2011.

O porto de Viana do Castelo movimentou nos primeiros cinco meses deste ano cerca de 250 mil toneladas de carga, mais de metade para exportação, um aumento de 47 por cento face a mesmo período de 2011.

“A tendência do crescimento nestes cinco meses é muito superior a 2011, já movimentámos quase 250 mil toneladas. Este ano poderemos chegar, a este ritmo, às 600 mil toneladas”, explicou hoje o administrador Brogueira Dias.

Nos primeiros cinco meses de 2011, o porto tinha movimentado cerca de 170 mil toneladas. “As coisas estão a correr melhor do que o previsto”, admitiu o responsável.

Os números foram revelados pela Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC), no âmbito do encerramento da semana aberta daquela infraestrutura portuária.

Em 2011, o porto movimentou meio milhão de toneladas, tendo a administração estabelecido uma meta de dez por cento de crescimento para este ano.

A concretizarem os atuais ritmos de crescimento, o aumento no final deste ano poderá até duplicar e chegar aos 20 por cento.

“Mas, sobretudo, é importante registar a inflexão que aconteceu, de um porto importador para exportador. As exportações já têm mais peso, à razão de 55 para 45 por cento”, admitiu ainda o administrador da APVC, controlada pela Administração dos Portos do Douro e Leixões, a qual lidera também, de forma interina, depois da saída de Matos Fernandes, em abril.

Entre as principais cargas movimentadas em Viana do Castelo contam-se caulinos, botijas de gás, asfalto, papel canelado, madeira de pinho, madeira para mobiliário e componentes eólicos, entre outros.

Atualmente emprega direta e indiretamente cerca de 150 pessoas e em 2011 registou resultados operacionais positivos em 235 mil euros, “um dos mais altos e consolidados” de sempre.

Entretanto, a APVC admite estar a trabalhar numa solução para a exploração das marinas da cidade, cuja concessão previa a transformação do porto comercial numa marina atlântica, para barcos de recreio de mais de vinte metros, que deverá ser assumida “em parceria com a Câmara de Viana do Castelo e os agentes privados locais”.

“De forma a conseguir fazer a reconversão do antigo porto comercial para uma nova marina, oceânica, virada para outro segmento de mercado”, sublinhou o administrador, apontando a próxima primavera como objetivo para colocar o equipamento a funcionar, agora noutros moldes de gestão.

O último concurso para a gestão acabou por ser anulado há dias, depois de o consórcio vencedor não ter garantido o pagamento da caução bancária do contrato de exploração que assinou com a APVC, a 18 de abril.

Este foi já o segundo procedimento concursal de um processo que se arrasta há vários anos, inclusive com recurso a tribunais.

“Estamos a estudar a melhor solução, mas um novo concurso demoraria sempre mais um ano ou mais. Isso é mau para todos, principalmente para Viana do Castelo, e acho que há formas de ultrapassar essa situação sem lançar outro concurso”, garantiu Brogueira Dias.

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