Entre abril e final de agosto os CTT venderam 4.000 títulos pré-pagos para utilização por viaturas estrangeiras nas antigas SCUT, nas três modalidades de pagamento previstas, que terão gerado uma receita inferior a 44.000 euros.
O título válido por três dias, com o custo único é de 20,62 euros para as classes 1, 2 e 5, e sem qualquer limite de utilização nas três antigas concessões SCUT, no período definido no momento da aquisição, foi o menos vendido.
Segundo informação avançada à Lusa por fonte dos CTT, foram vendidos destes títulos sem limite de utilização apenas 310, gerando uma receita para o Estado a rondar os 6.400 euros.
Entre 1 de abril e 28 de agosto foram vendidos 1.559 títulos válidos para cinco dias, para as mesmas classes, num valor de 10,62 euros, mas que funcionam como uma espécie de carregamento, em que, nas datas definidas pelo utilizador, a cada passagem da viatura é descontado o valor do respetivo pórtico.
Este pré-comprado gerou uma receita de 16.500 euros em cinco meses.
A venda de pré-comprados foi uma medida anunciada em abril pelo Ministério das Obras Públicas, mas limitava a um máximo de aquisição anual de seis títulos do género.
Destinava-se sobretudo a colmatar as dificuldades sentidas pelos utentes da Galiza no pagamento das viagens.
Segundo os dados avançados à Lusa pelos CTT, o mais procurado dos três títulos pré-comprados é o expressamente definido para os utilizadores (galegos) do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, que recorrem às antigas SCUT.
Trata-se de um pré-pago válido para uma ou duas viagens
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