A Associação Industrial do Minho alerta: por dia, fecham mais de duas empresas nos distritos de Viana do Castelo e Braga, situação que não abrange apenas a construção civil, mas diversos sectores. Cerca de 60 por cento dos activos das construtoras são divídas de clientes e promessas de pagamento. António Marques, o presidente da estrutura, considera que está em causa a “destruição da riqueza” e do “emprego” na região. O responsável refere, por isso, que é preciso encontrar soluções.
António Marques sublinha que, apesar da austeridade, é preciso fomentar o crescimento económico. Para o dirigente é preciso apostar na “diplomacia económica”, ou seja, criar apoios às empresas, em prol da exportação e da internacionalização. Para António Marques, o Estado deve “pôr a sua máquina ao serviço das empresas”, para que se estimule mais investimento.
O número de insolvências, em Viana do Castelo e Braga, é superior “a duas por dia”, mas o cenário pode agravar-se, segundo o presidente da Associação Industrial do Minho. Grande parte dos encerramentos devem-se a dívidas do Estado às empresas. António Marques diz que, se esta situação não se resolver, iremos “assistir a um cataclismo social na região”.
Comentários: 0
0
0