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Viana do Castelo

População de Castelo de Neiva teme subida das águas ao final da tarde

2 Novembro, 2011 - 10:43

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A população de Castelo de Neiva, Viana do Castelo, está receosa com o agravamento do estado do mar ao final da tarde, com previsão de ondas de seis metros, face à subida das águas nos últimos dias.

A população de Castelo de Neiva, Viana do Castelo, está receosa com o agravamento do estado do mar ao final da tarde, com previsão de ondas de seis metros, face à subida das águas nos últimos dias.

"As pessoas estão muito assustadas porque têm a água a poucos metros das casas. A três ou quatro metros, na maré alta. É um cenário assustador", explicou, hoje de manhã, à Agência Lusa, o presidente da Junta de Castelo de Neiva.

Segundo Augusto Bandeira, a previsão é de ondas com seis metros de altura para o final da tarde de hoje, um agravamento que "faz aumentar os receios".

Isto depois de nos últimos dias o mar já ter galgado cinco metros de cordão dunar, deixando apenas a rocha à vista.

"Há muita preocupação porque estas marés vivas podem fazer estragos ainda maiores", sublinhou o autarca.

Em perigo estão pelo menos três habitações junto à praia de Castelo de Neiva, havendo a garantia da Câmara de Viana do Castelo que já hoje técnicos da Administração Regional Hidrográfica do Norte vão deslocar-se ao local para avaliar a realização de uma primeira intervenção.

O norte do país está hoje em risco meteorológico "moderado a elevado", que deverá manter-se até à noite, com a previsão de ondas entre os três e os cinco metros, além de ventos entre os 71 e os 90 quilómetros por hora.

Para quinta-feira está previsto novo agravamento do estado do mar.

O presidente da Câmara, José Maria Costa, apelou entretanto à "reativação urgente" do Polis do Litoral Norte, pelo ministério do Ambiente, para que possa avançar a obra definitiva de contenção da erosão costeira naquela zona.

"O programa Polis do Litoral Norte, que está em reavaliação pelo ministério do Ambiente, precisa de ser reativado, urgentemente, para que possam avançar as obras de contenção da erosão costeira que já estavam previstas para esta zona", disse o autarca à Agência Lusa.

No Orçamento do Estado para 2012 o ministério do Ambiente admite uma "reavaliação" de todos os programas Polis de intervenção na costa, avançando apenas com as intervenções prioritárias.

"É urgente retomar as ações previstas que impeçam a erosão costeiras de Esposende, Viana do Castelo e Caminha porque se tratam de intervenções urgentes e necessárias", sublinhou, defendendo a "necessidade" de o ministério liderado por Assunção Cristas "clarificar a sua posição relativamente ao Polis Litoral Norte e retomar as medidas previstas".

FONTE: LUSA

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