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Paredes de Coura

Paredes de Coura/IMI: PS recusa aplicar ‘impostos cegos’ e medidas ‘eleitoralistas’

26 Setembro, 2015 - 10:11

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Vítor Paulo Pereira defende que ‘deve dar-se tudo’ mas ‘de acordo com as necessidades das pessoas’.

A Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou esta sexta-feira, por unanimidade, uma proposta de fixação das taxas de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), para o ano de 2016, em 0,3% para os prédios urbanos já avaliados, e para 0,7 % para os prédios urbanos. Antes da votação, o PSD sugeriu ao Executivo Municipal a redução do IMI para casais courenses com filhos. “Entendo que a nossa Câmara e esta Assembleia Municipal deve também subscrever a possibilidade de as famílias com dependentes poderem pedir redução da taxa de IMI”, disse José Augusto Caldas. “Se nós aderirmos a essa possibilidade de redução das taxas de IMI para quem tem três ou mais filhos – e dado que isto tem de ser comunicado até final do ano à Direção Geral de Contribuições e Impostos – eu proporia mandatar o Sr. Presidente para decidir em nosso nome e trazer depois a relação das decisões para conhecimento da Assembleia Municipal”, acrescentou o deputado social-democrata.
A resposta a José Augusto Caldas foi dada pelo presidente da Câmara. Vítor Paulo Pereira considerou que “o que o país precisa é de coisas efetivas, que são o reduzir efetivamente. Fazer marketing político com uma coisa que representa no concelho de Paredes de Coura cerca de 9600 euros para acudir a 691 agregados, ia logo. Eu, que até tenho uma casa relativamente grande, iria ser beneficiado com isto. Este imposto é cego!”, apontou o autarca socialista. “Se o Governo quisesse fazer um imposto verdadeiramente justo pensaria assim: «Famílias com dois ou três filhos. Quanto é que ganham? É o ordenado mínimo? Então sim. Têm idosos? Então beneficiam». Esta redução é cega! Iria acudir tanto às pessoas com capacidade financeira como aos outros”. Vítor Paulo Pereira defendeu por isso que “não pode ser dado tudo a todos. Deve dar-se tudo de acordo com as necessidades das pessoas. Isto não avalia as desigualdades. No fundo, porque é uma medida meramente eleitoralista, não vamos considerar a proposta [do PSD] porque não vai mudar a vida das pessoas”, concluiu o autarca.

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