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Paredes de Coura

Paredes de Coura: Candidatos à Distrital do PS acreditam que tribunal pode voltar com Governo ‘rosa’

2 Setembro, 2014 - 11:30

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José Manuel Carpinteira e Jorge Fão não poupam críticas ao executivo de Pedro Passos Coelho.

Os dois candidatos à liderança da Distrital do PS de Viana do Castelo acreditam que um Governo socialista poderá devolver o tribunal a Paredes de Coura. José Manuel Carpinteira e Jorge Fão vão a votos esta sexta-feira. Ouvidos pela Vale do Minho, lançaram fogo cerrado ao executivo de Passos Coelho. “Desde início que estamos contra este reordenamento dos tribunais. A justiça deve estar próxima das pessoas. Por outro lado, a distância entre Paredes de Coura e o tribunal de Valença, que vai servir aquele concelho, é tempo que se perde”, considerou José Manuel Carpinteira. “Acredito que se o próximo Governo for do PS, o tribunal de Paredes de Coura volta a funcionar para prestar uma justiça próxima das pessoas. Acredito que seja essa a vontade da maioria dos portugueses”, acrescentou o ex-autarca de Vila Nova de Cerveira.
Por sua vez, o candidato Jorge Fão também não poupa críticas à coligação de direita. “É uma decisão completamente irracional e inexplicável deste Governo. O tribunal de Paredes de Coura tinha boas instalações. Estava a responder à população articulado com o tribunal de Vila Nova de Cerveira. Tudo eram vantagens que foram afectadas com esta decisão inaceitável deste Governo que a toma de uma forma cega. Um Governo que procurou em Paredes de Coura uma vítima para mostrar serviço”, lamentou o deputado socialista na Assembleia da República. Jorge Fão referiu ainda que um futuro Governo socialista “terá de reavaliar e reequacionar estas situações. Não pode ser assumido um compromisso de reversão completa da situação mas sim da avaliação ao nível do distrito de Viana do Castelo e do país em geral. Isto no sentido de que impere a igualdade de oportunidades para as populações”, rematou.
O Tribunal de Paredes de Coura figura na lista dos 20 tribunais encerrados pelo Governo. Numa outra lista, estão 27 convertidos em secções de proximidade. Decisão determinada pelo diploma regulamentar da reorganização judiciária aprovado em Conselho de Ministros.

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