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Não. A COVID-19 não vai desaparecer. Pelo menos é isso que explicou à TVI Henrique Veiga-Fernandes, imunologista da Fundação Champalimaud.
“O que se deseja com a massiva vacinação da população é atingirmos a imunidade de grupo” e, assim, “passarmos de uma pandemia, como a vivemos atualmente, para uma situação endémica do vírus”, referiu o especialista.
Isto quer dizer que a maioria das pessoas já terá imunidade e ao longo da sua vida vão ter contactos com vírus que vão estimular ainda mais o sistema imunitário.
A COVID-19 passará então a ser uma “doença ligeira” com “sintomas próximos de uma constipação”, assegurou.
Quase 400 mil doses da vacina contra a COVID-19 foram administradas até às 13h00 desta segunda-feira, disse a ministra da Saúde, Marta Temido, revelando que esta semana inicia a vacinação de profissionais de serviços não essenciais.
A governante, que fazia um ponto de situação sobre o plano de vacinação contra a COVID-19, após uma reunião, por videoconferência, com a ‘task force’, ressalvou que “estas primeiras e segundas inoculações” se referem “a números redondos”.
[Fotografia: DR]
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