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Afinal, as golas antifumo não são para proteção individual. O esclarecimento foi enviado esta quinta-feira pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANPC) na sequência da notícia avançada pelo Jornal de Notícias (JN) a dar conta de que o “material entregue nas aldeias para fugir dos incêndios é inflamável”.
Assim, a ANPC esclarece na mesma nota que “os materiais distribuídos no âmbito Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras não são materiais de combate a incêndios nem esquipamentos de proteção individual.
“Foram produzidos e distribuídos diversos materiais de sensibilização, designadamente o Guia de Implementação dos Programas, os Folhetos de Sensibilização multilingues, a Sinalética identificativa de itinerários de evacuação e de locais de abrigo ou refúgio e os kits de emergência”, explica a ANPC.
“Importa reforçar que estes materiais não assumem características de equipamento de proteção individual, e muito menos de combate a incêndios. Trata-se sim de material de informação e sensibilização sobre como devem agir as populações em caso de incêndio, aumentando a resiliência dos aglomerados populacionais perante o risco de incêndio rural”, esclarece aquela autoridade.
Os Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras decorrem da Resolução do Conselho de Ministros n.º 157-A/2017, de 27 de outubro, e visam capacitar as populações no sentido de reforçar a segurança de pessoas e bens, mediante a adoção de medidas de autoproteção, e a realização de simulacros aos planos de evacuação das localidades.
Trata-se da primeira grande campanha nacional orientada para a autoproteção da população relativamente ao risco de incêndio rural, bem como à sensibilização para as boas-práticas a adotar neste âmbito.
[Fotografia: Direitos Reservados]
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