Os portugueses gastaram 11.821 milhões de euros nos super e hipermercados em 2022, um aumento de 9,6% face a 2021 – ou seja, 32,4 milhões de euros diários às famílias portuguesas, de acordo com dados do Scantrends da NielsenIQ, relatou esta terça-feira o Diário de Notícias.
O que não quer dizer que estejam a comprar mais, significa que estão a pagar tudo mais caro.
“Vendeu-se menos, embora mais caro, e a prova disso é que o consumo retraiu a vários níveis, desde a compra de produtos mais baratos, mantendo o mesmo padrão de consumo, à escolha de produtos complementares, mas de qualidade inferior. E há mesmo redução de compra, com o consumidor a preferir fazer mais idas ao supermercado mas comprando apenas o que precisa”, apontou Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca.
As marcas brancas das cadeias dos supermercados registaram um “crescimento brutal” de 18,3%: em contrapartida, os artigos de marca cresceram apenas 4,5%.
Os consumidores “estão cada vez mais racionais”, revelou o responsável. “Apesar do consumo estar já muito próximo dos valores pré-pandemia, sobretudo na moda, na eletrónica de consumo e na cosmética, a compra por impulso diminuiu acentuadamente”, referiu.
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