O ministro da Educação defendeu hoje que o combate ao discurso de ódio, à discriminação e à violência deve começar na escola, tão cedo quanto possível, e sublinhou a importância da inclusão social.
“Do pré-escolar à formação adulta, Portugal considera que a educação desempenha um papel fundamental e insubstituível no combate a qualquer forma de intolerância”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
De acordo com o portal Sapo.pt, o ministro falava durante a Conferência Global de Ministros da Educação, organizada pela UNESCO, num painel de alto-nível dedicado à educação como ferramenta para combater os discursos de ódio.
Para o governante, as escolas têm de ser capazes de identificar e atacar a radicalização, o ‘bullying’ e qualquer outro tipo de comportamento discriminatório desde cedo e aí destacou o papel dos professores.
Questionado sobre a forma como Portugal responde a estas questões, Tiago Brandão Rodrigues referiu como exemplo a estratégia nacional de educação para a cidadania e o plano Escola Sem Bullying, Escola Sem Violência, afirmando que a prevenção é um trabalho que “envolve toda a comunidade educativa”.
O objetivo, explicou, é “prevenir qualquer tipo de comportamento violento, com a visão de construir escolas mais inclusivas, onde as crianças e jovens se sintam seguros e protegidos”, independentemente do seu contexto socioeconómico, crenças religiosas ou orientação sexual.
O ministro reconheceu ainda a importância da inclusão social, sustentando que também aí a escola desempenha um papel fundamental, na promoção da igualdade de oportunidades.
Por outro lado, Tiago Brandão Rodrigues defendeu que, atualmente e mais do que nunca, são necessárias pontes e terrenos comuns, cuja construção começa na memória coletiva.
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