O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acredita que 2022 vai ser ano de “virar a página”. Na habitual mensagem de Ano Novo, proferida este sábado, o chefe de Estado começou por salientar que os primeiros meses de 2021 “foram quase mais duros do que [os primeiros meses] de 2020, em pandemia, com paragem económica, crise social, descompensação nas pessoas e desgaste nas instituições”.
Mas, apontou, “resistimos, vacinámos, reabrimos escolas, pusemos a economia a arrancar, exportámos, recebemos turistas, ensaiámos começar de novo, tivemos tempo de reeleger por aclamação António Guterres nas Nações Unidas e aprovar na nossa presidência europeia o certificado digital, os fundos para os próximos anos, e a lei do clima”.
Assim, 2022 “tem mesmo de ser ano novo e vida nova. Num mundo com menos pandemia e mais crescimento, menos pobreza, mais empenho nos desafios do clima, menos egoísmo de povos e estados, mais atenção ao custo imediato da vida, (…) numa Europa com mais convergência e menos esperas, mais construção e menos desigualdade, mais aposta na juventude e menos solidão (…), sobretudo nos países em rápido envelhecimento”.
Ao nível das decisões, a nota foi para as legislativas de 30 de janeiro, das quais deverá sair “a Assembleia da República e o governo para os próximos quatro anos”. Um governo com “legitimidade renovada”, que reflita “o pluralismo de opiniões e soluções. Um governo que possa refazer esperanças e confiança perdidas ou enfraquecidas, e garantir a visibilidade para as pessoas e os seus projetos de vida”.
A fechar, Marcelo recordou que “o ano que findou prometia ser um fim e um recomeço, mas não foi. Esboçou esse recomeço, tarde e timidamente. O ano que hoje iniciamos tem de virar a página“, desafiou. “Retomemos a caminhada juntos. Eu estou presente mais do que nunca, e conto convosco mais do que nunca”, concluiu.
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