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País: Liliana Silva alerta para “caos” que pode surgir ao interditar praias não vigiadas

30 Abril, 2020 - 09:49

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PUB Liliana Silva, vereadora na Câmara Municipal de Caminha e antiga deputada pelo PSD na Assembleia da República, alerta para um eventual “caos” que pode surgir ao interditar praias não […]

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Liliana Silva, vereadora na Câmara Municipal de Caminha e antiga deputada pelo PSD na Assembleia da República, alerta para um eventual “caos” que pode surgir ao interditar praias não vigiadas.

Segundo adiantou Catarina Gonçalves, coordenadora do programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul da Europa, ao Jornal de Notícias, as praias não vigiadas ficarão proibidas a banhistas e podem ser interditadas as praias urbanas onde não houver possibilidade de controlar o acesso.

Ora, perante este cenário, a autarca caminhense mostrou-se bastante preocupada. “Acho que deveríamos estar a agir em proatividade e não em reatividade. A estratégia deveria começar por vigiar, a título excecional, as praias não concessionadas, sendo as autarquias a assumirem a contratação destes nadadores salvadores para essas zonas e não a interdição pura e simples”, defende Liliana Silva. “Se vão existir regras nas praias, então não faz sentido limitar os espaços e colocar nos concessionários a responsabilidade de controlar as praias”.

 

Liliana Silva: “A estratégia deveria começar por vigiar, a título excecional, as praias não concessionadas, sendo as autarquias a assumirem a contratação destes nadadores salvadores para essas zonas e não a interdição pura e simples.”

 

Dá o exemplo de Vila Praia de Âncora, freguesia de onde é natural, onde “a área não concessionada é muito superior à concessionada”. “Se podemos usar a área toda para que as pessoas possam usufruir da praia em segurança e com distanciamento social, porque se haverá de limitar o espaço?!”, questiona.

Para Liliana Silva, a solução “deveria passar por colocar nadadores salvadores, apesar de não ser praia concessionada, e criar condições para que as pessoas possam usar toda a área com segurança. Caso contrário, vamos ter o caos em pleno verão”, avisa a antiga deputada. “Se só for possível usar as praias concessionadas imaginam o caos que vai ser?”.

“Em Vila Praia de Âncora, a zona concessionada, limita-se à zona em frente à marginal. A margem esquerda do rio ficará sem permissão de usufruto para banhistas?! ( caso venha a ser proibido o uso das praias nao concessionadas)”, acrescenta.

Para a autarca ainda existem muitas questões a responder. “Quem vai decidir quantas pessoas ficam na praia concessionada? Quem vai decidir se estamos longe ou perto uns dos outros? E mesmo que não proíbam o acesso às praias não concessionadas devem obrigar a que as mesmas sejam vigiadas, já que se as pessoas não podem usar outras por limitação de número de banhistas, os mesmos irão recorrer a essas”.

 

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