Não. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) não foram reportados casos de doença gastrointestinal associados ao surto europeu com ligações a produtos da marca Kinder, que não terão sido distribuídos no mercado nacional.
Em resposta ao Sapo24, a DGS esclareceu que “não há, até à data, casos reportados de doença gastrointestinal em Portugal que possam ser eventualmente associados ao surto europeu”.
De acordo com a autoridade de saúde, “no dia 2 de abril foi identificado um produto alimentar associado a um surto de salmonela em vários países europeus, tendo sido emitido um alerta no âmbito da Rede Internacional de Autoridades de Segurança Alimentar”.
Dois dias depois, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) informou a DGS “de que Portugal estará fora da rastreabilidade deste produto”. Isto é, “não terá sido distribuído diretamente para o mercado nacional”.
Recorde-se que um lote de ovos Kinder levou a que vários consumidores, no Reino Unido, começassem a apresentar sintomas de salmonella.
Segundo a SIC Notícias, a Agência responsável pela proteção da saúde pública britânica afirma que a empresa Ferrero, que detém a produção do ovo Kinder, identificou o problema e, consequentemente, um lote específico de ovos foi retirado das prateleiras dos supermercados.
Pelo menos 57 pessoas ficaram infetadas, a maioria crianças entre os 3 e os 5 anos.
Refere o jornal The Guardian que os chocolates em causa são ovos de 20 gramas e três embalagens de ovos com datas de validade entre 11 de julho e 7 de outubro de 2022.
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