A greve de professores, iniciada na passada sexta-feira, vai continuar nos próximos dias. É por tempo indeterminado.
O protesto, recorde-se, foi convocado pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), que está contra a as propostas de modelo de concurso de colocação de docentes.
A greve poderá continuar a causar perturbações no funcionamento das escolas, de Norte a Sul do país.
Conforme dá conta a SIC Notícias, esta greve acontece numa altura em que o Ministério da Educação está em negociações com os sindicatos, que se têm mostrado contra a maioria das propostas da tutela.
O Sindicato de Todos os Professores contesta as alterações ao modelo de concurso de colocação de professores e reclama melhoria das condições da carreira, nomeadamente no que diz respeito aos salários, às dificuldades na mudança de escalão, ao congelamento do tempo de serviço, entre outras.
O Governo quer manter os critérios de contratação de professores, mas pretende um novo modelo de colocação, transformando os concursos nacionais em listas municipais.
A integração de docentes será decidida por conselhos locais de diretores, que não vão contratar diretamente docentes. Para o ministro da Educação, estas alterações significam uma maior estabilidade dos professores.
Recorde-se que, segundo o STOP, a paralisação da passada sexta-feira teve adesão elevada.
De acordo com o presidente do STOP, André Pestana, esta greve é “um sinal contra as políticas de quem tem destruído a escola pública e as condições de quem trabalha”.
André Pestana adiantou que os professores defendem uma gestão e recrutamento de professores pela graduação do profissional e sem perfil ou mapas, sem conselhos de diretores a selecionarem o recrutamento.
Para o próximo dia 17 de dezembro está já marcada uma manifestação, em Lisboa, com ponto de encontro às 15h00 no Marquês de Pombal.
Comentários: 0
0
1