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O novo coronavírus (COVID-19) está há um ano em Portugal. Foi a 2 de março de 2020 que a Ministra da Saúde anunciou os dois primeiros casos de pessoas infetadas no nosso país – um no hospital de Santo António, outro no S. João no Porto – lugares onde se recorda o dia em que começou uma pandemia que poucos imaginavam ser tão grave.
Foi um ano de confinamentos e desconfinamentos em que Portugal sofreu três vagas de COVID-19. A pior foi mesmo a terceira, que começou em janeiro deste ano.
Os números assustaram por várias vezes. No dia 10 de abril, o país chegou às 435 mortes e 15.472 casos diários. No passado dia 28 de janeiro, o cenário repetiu-se com 303 mortes e um recorde de 16.432 casos diários.
No distrito de Viana do Castelo, a COVID-19 já infetou 17.590 pessoas. Destas, 16.807 conseguiram recuperar… mas 394 faleceram. Existem ainda 389 casos ativos.
Entretanto surgiram as vacinas que já estão a ser administradas, ora a duas doses ou então apenas de uma única. Anseia-se a imunidade de grupo mas essa (diz-se) só lá mais para o final do Verão… ou talvez mais à frente. Enquanto não chega, há quem tema já uma quarta vaga de COVID-19. Não tão intensa como a terceira, mas está à espreita.
A Páscoa e os meses quentes seguintes adivinham-se novamente atípicos. Ainda muitas incertezas quanto aos eventos que vinham fazendo parte da alegria de todos nós. Sobretudo os festivais.
Vive-se um dia de cada vez, num país agora tão habituado a máscaras e a termos como “confinamento” e “estado de emergência”. Num país afável e dado a abraços e agora impedido de o fazer.
Os portugueses agarram-se à esperança. Ao icónico arco-íris e ao sonho de que em breve tudo vai passar. E vai, certamente.
[Fotografia: DR]
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