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Paredes de Coura

P. Coura: Venezuelanos estão a desenvolver economia e a ‘matar’ a desertificação

7 Novembro, 2019 - 18:41

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PUB A comunidade venezuelana a residir em Paredes de Coura tornou-se numa “preciosa ajuda” ao desenvolvimento económico e também no combate a desertificação do concelho. Ouvido pela Rádio Vale do […]

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A comunidade venezuelana a residir em Paredes de Coura tornou-se numa “preciosa ajuda” ao desenvolvimento económico e também no combate a desertificação do concelho. Ouvido pela Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara Municipal, Vítor Paulo Pereira, enalteceu o contributo que estes cidadãos têm dado ao território.

O fenómeno terá começado há três anos. A crise na Venezuela agudizou-se. Foi então que um grupo de courenses, que tinha família naquele país, decidiu acolher no Alto Minho familiares que quiseram fugir de um país em crescente tensão.

Desde então, o fluxo não pára. Uns chamam outros e hoje já rondam uma centena a fazer nova vida naquela vila do Alto Minho. “O número está a crescer. Estão a dar um contributo muito benéfico”, considera Vítor Paulo Pereira. “É tudo gente corajosa, bem qualificada e que tem dado um apoio inestimável ao desenvolvimento económico e industrial de Paredes de Coura”.

Questionado sobre quantos são, afinal, os venezuelanos a residir em Paredes de Coura, o autarca disse “não ter ainda dados precisos”. “Estamos a fazer esse trabalho. A nossa vereadora Maria José Moreira tem feito um trabalho muito meritório nesse sentido” visto que “são já uma comunidade muito representativa”.

Em tom satisfeito, Vítor Paulo Pereira garante que o sentimento de alegria é recíproco. “Eles estão integrados e sentem também muito carinho e o acompanhamento por parte da Câmara Municipal”, assegura.

 

Vítor Paulo Pereira: “Não há melhor forma de integrar as pessoas numa comunidade que não seja através de uma oferta de trabalho.”

 

Mas porquê Paredes de Coura? O presidente da Câmara acredita que o crescimento industrial que o concelho tem vindo a demonstrar nos últimos tempos está entre os fatores principais que proporcionam esta atratividade. “Não há melhor forma de integrar as pessoas numa comunidade que não seja através de uma oferta de trabalho”, sublinhou Vítor Paulo Pereira.

E com isto, a população a residir em Paredes de Coura vai aumentando. Num tempo em que os autarcas do Alto Minho tanto se preocupam com medidas para combater o flagelo da desertificação, Vítor Paulo Pereira vai sorrindo. Para o edil courense, os benefícios fiscais não chegam para vencer esta guerra. “Não há melhor forma de aumentar a população residente, que não seja através de trabalho, oferta de emprego e habitação”.

Pleno de otimismo, Vítor Paulo Pereira acredita já que os Censos de 2021 vão trazer boas surpresas a Paredes de Coura. Desde a década de 50 do século passado que a população tem vindo a diminuir. Em 2001, o concelho apresentava uma população residente de 9571 habitantes. Uma década depois, esse número caiu para os 9198.

“Por este caminho, acho até que vamos conseguir aumentar a população. Todos os dias assino declarações de residência e de pessoas que pedem para morar em Paredes de Coura”.

Mas este “carinho” e esta disponibilidade do Município de Paredes de Coura para com a comunidade venezuelana estende-se, evidentemente, a qualquer pessoa que chegue vinda de qualquer ponto do planeta. De referir que, apurou a Rádio Vale do Minho, a comunidade brasileira também está a registar um significativo crescimento nesta vila.

“Todas as pessoas que queiram vir para Paredes de Coura são sempre recebidas de braços abertos”, garantiu.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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