PUB
O Sindicato do Calçado do Minho e Trás-os-Montes denuncia alegadas “ilegalidades” que estarão a ser praticadas pela administração da Kyaia, maior grupo de calçado nacional, com fábricas em Guimarães e em Paredes de Coura.
Em comunicado enviado à imprensa, aquela estrutura sindical acusa a administração daquele grupo de estar a “violar as normas do Contrato Coletivo de Trabalho”. Na origem da indignação, diz o sindicato, está a imposição “ilegal” de duas pausas de 10 minutos, prolongando o trabalho diário em 20 minutos, e semanal em uma hora e 40 minutos.
“Perante a prepotência da administração, a esmagadora maioria dos trabalhadores das empresas de Guimarães e de Paredes de Coura lutam desde o passado dia 7 de outubro, não fazendo as duas pausas diárias”, conta o sindicato. “Como represália, o patrão no final do mês reduziu-lhes o salário e injustificou o tempo das pausas diárias”.
Com objetivo de reforçar a indignação perante este cenário, o Sindicato do Calçado do Minho e Trás-os-Montes já convocou uma concentração, vigília e manifestação para esta quinta-feira, dia 14 de novembro, em Guimarães. O palco dos protestos será o Largo do Toural, a partir das 19h30.
O grupo Kyaia foi fundado em 1984, em Guimarães. Em 1989, deslocaliza-se para o Paquistão e também para Paredes de Coura. É presidido por Fortunato Frederico. Entre outras marcas, é detentor da FlyLondon. Conta atualmente com mais de 600 trabalhadores e um volume de negócios de 55 milhões de euros.
A Rádio Vale do Minho tentou por várias vezes ouvir a administração do grupo Kyaia sobre esta matéria mas sem qualquer êxito.
[Fotografia: Revista del Calzado]
PUB
Comentários: 0
0
0