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O presidente da Câmara de Paredes de Coura assegurou esta quinta-feira que o Município está a apoiar e a trabalhar em “estreita articulação” com a Direção Geral de Saúde, o Centro de Saúde, as Juntas de Freguesia, as IPSS’s – Instituições Particulares de Solidariedade Social, os Bombeiros Voluntários, a GNR, as escolas e todas as restantes entidades que se associaram à rede de apoio comunitário.
No dia em que foram confirmados os dois primeiros casos neste concelho, o autarca sublinha que “mais do que identificar cada um dos doentes, é fundamental que cada um de nós mantenha um comportamento responsável”.
“Todos temos medo, seria estranho se assim não fosse, mas precisamos de confiar no trabalho dos profissionais de saúde e em todos os que desempenham, neste momento, funções essenciais para servir a comunidade. Estamos todos no terreno e a trabalhar incansavelmente para minimizar o impacto desta pandemia”, referiu.
Sobre os próximos dias, Vítor Paulo Pereira acredita que “é inevitável existirem casos de infeção. Para conter esta doença, todos devemos concentrar-nos nas regras divulgadas até à exaustão pelas autoridades e pelos órgãos de comunicação social. Cada um terá de fazer o seu trabalho, proteger-se, proteger a comunidade e, sempre que possível, ficar em casa”.
Pragmático, o presidente da Câmara deixa o alerta. “Precisamos partir do princípio que cada um de nós é um potencial portador do vírus. Por isso, por nós, pela nossa família e pelos outros, siga todas as recomendações para se proteger”.
Já sobre medidas sociais futuras, Vítor Paulo Pereira afirmou que “se no primeiro momento nos focamos na contenção da pandemia e no apoio das instituições que precisam de condições para trabalhar no terreno, agora, conscientes do elevado número de pessoas que perderam o emprego”.
“Estamos concentrados em preparar um pacote de medidas sociais de apoio que ajude os desempregados, os pequenos comerciantes que tiveram a coragem de fechar os seus negócios neste momento, como exemplo de quem defende a saúde pública acima do interesse económico, os idosos sem retaguarda familiar e todos os que possam estar mais desprotegidos”, finalizou.
O número de infetados pelo novo coronavírus (COVID-19) em Portugal subiu esta terça-feira para 2.362. De acordo com a Direção-Geral de Saúde, há 29 mortos a registar devido à doença. Por outro lado, há 22 pessoas recuperadas.
[Fotografia: Arquivo / Cecília Pereira]
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