Várias dezenas de alunos do 5º e 6º ano da Escola Básica e Secundária de Paredes de Coura participaram esta sexta-feira num exercício público de prevenção de sismo. O simulacro – intitulado de «A Terra Treme» – foi executado no âmbito do “Dia Internacional de Prevenção de Catástrofes” promovido pelo Comando Distrital da Autoridade Nacional de Proteção Civil de Viana do Castelo, em colaboração com o Município de Paredes de Coura. “Correu muito bem. Os alunos empenharam-se e aprenderam alguma coisa”, disse à Rádio Vale do Minho a Diretora do Agrupamento de Escolas, Ana Paula Fernandes. “O nosso objetivo é termos alunos e cidadãos que se preocupam com a segurança. Este foi mais um exercício prático sobre o que devem os alunos e nós cidadãos fazermos em caso de sismo. É muito importante para eles”, considerou a responsável lembrando a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento em que uma das áreas trabalhadas com os alunos é precisamente a segurança. “Daí que a Autoridade Nacional da Proteção Civil nos tenha lançado este repto porque sabia que estávamos a desenvolver este trabalho”, explicou.
O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura marcou também presença neste simulacro. Sempre sorridente, Vítor Paulo Pereira foi acolhido de braços abertos pelas crianças. Depressa deixou o mundo dos adultos para juntar-se ao universo dos mais pequenos. “É pela prevenção que muitas vezes podemos minimizar algumas situações que podem estar relacionadas com catástrofes. Tudo isto se insere num contexto de educação para a cidadania. Nunca estamos livres de acontecer um fenómeno anormal que possa pôr em causa a segurança das pessoas”, disse Vítor Paulo Pereira aos jornalistas no final do simulacro. “Isto serve também para aproximar os mais pequenos das forças que mantêm a ordem. Fazê-los perceber que todas estas forças estão aqui para proteger-nos e cuidar de nós”, concluiu o autarca courense.
De acordo com docentes especialistas do Instituto Superior Técnico (IST), um sismo forte poderia causar em Portugal 20 a 30 mil mortes. Refere ainda o IST que o impacto económico seria “brutal”, de 30 a 40 % do Produto Interno Bruto.
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