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A Igreja de S. Pedro de Rubiães, em Paredes de Coura, está fechada ao culto há dois meses. De acordo com a edição em papel desta segunda-feira do Jornal de Notícias (JN), infiltrações ocorridas no final do ano passado provocaram um curto-circuito. A Fábrica da Igreja retirou todo o recheio e fechou o imóvel. Desde então, as eucaristias estão a ser celebradas em duas capelas nas imediações.
Ouvido pelo JN, o pároco local mostrou grande indignação. “A degradação já se arrasta há quatro anos. Começaram telhas a cair. Quando está vento caem muitas e é um perigo porque, além de fiéis, passam muitos peregrinos de Santiago”, apontou o sacerdote, recordando última intervenção realizada naquele espaço remonta a 1997, com a substituição da cobertura.
Também em declarações ao JN, o presidente da Câmara Municipal mostrou-se preocupado e acredita que esta situação será solucionada a curto prazo. “A obra está neste momento a ser orçamentada para começar, pensou eu, dentro de dois a três meses. A Ministra da Cultura mostrou-se sensível, dado que se trata de um monumento nacional que é da responsabilidade da tutela”, referiu Vítor Paulo Pereira aludindo à visita feita pela governante àquele local no Verão passado.
Ainda ao JN, a Direção Regional de Cultura (DRC) garantiu que a intervenção naquela Igreja “deverá avançar no prazo de mês e meio”. O valor da obra – considerada “de emergência” – rondará os 50 mil euros e servirá para travar infiltrações. De acordo com as estimativas da DRC, os trabalhos estarão no terreno dentro de 45 dias com prazo de execução de 120 dias.
A Igreja de Rubiães está classificada como Monumento Nacional desde 1913. A mais antiga referência conhecida a este templo é a da sua construção ou reconstrução em 1257. A torre sineira data do século XVII.
[Fotografia: Cecília Pereira / Grupo Terra Amada]
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