A inovação não passa ao lado de ninguém. Até porque é praticamente impossível, a não ser que seja a primeira vez que se chegue ao Paredes de Coura. Todas as pulseiras têm este ano um elemento novo. “Sério… não sei mesmo para que serve este cartão de plástico, mas deve ter a ver com a identificação”, disse-nos o Pedro, de 21 anos, natural do Porto e que vem ao festival pela quarta vez consecutiva. “Deve ser uma inovação tecnológica muito grande. Só não gosto porque acho que não vai dar para andar com a pulseira muito tempo. Costumo andar com várias durante anos, mas com este cartão vai ser incómodo. Acho que vou tirá-la logo depois do festival”, disse-nos a Ana, de 19 anos, que veio de Lisboa. No braço mostrava com orgulho uma boa meia dúzia de pulseiras. Umas de edições anteriores do Paredes de Coura e outras de outros festivais onde esteve também presente.
Mas para que serve afinal o cartãozinho? “Trata-se de um chip. E aí estão registados os dados do portador da pulseira conforme o Cartão de Cidadão”, explicou à Rádio Vale do Minho fonte da Ritmos, empresa promotora do Vodafone Paredes de Coura. Uma novidade introduzida este ano que, para além de garantir que a pulseira se torna pessoal e intransmissível, poderá ser fundamental – por exemplo – em caso de perda da mesma. “Os dados estão todos no chip“, realçou a mesma fonte da Ritmos. Os chips variam conforme o tipo de pulseiras. “Também eles informam o tipo de regalias a que o portador tem acesso”.
A 26ª edição do Festival Vodafone Paredes de Coura arranca esta quarta-feira e vai prolongar-se até ao próximo sábado. Arcade Fire, Fleet Foxes e Slowdive estão entre as bandas mais aguardadas pelos milhares de festivaleiros que por esta altura já se encontram acampados e a banhos na Praia Fluvial do Taboão. No recinto decorrem os últimos preparativos para que tudo esteja a postos à hora marcada.
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