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Paredes de Coura

P. Coura: Assembleia Municipal aprovou Orçamento que inicia “ciclo do desenvolvimento estratégico”

17 Novembro, 2018 - 13:18

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A Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou esta sexta-feira, por maioria, o Plano de Atividades e Orçamento para 2019. O documento, no valor global de 13,4 milhões de euros, […]

A Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou esta sexta-feira, por maioria, o Plano de Atividades e Orçamento para 2019. O documento, no valor global de 13,4 milhões de euros, dá início ao que o presidente da Câmara chama de “ciclo de desenvolvimento estratégico” do concelho. “O desenvolvimento é muito mais do que crescimento. Consiste num processo multidisciplinar de mudança e de melhoria das condições de vida das pessoas. Estamos perante um orçamento que criará um melhor futuro. Um futuro de prosperidade que criará melhores condições para todos os courenses”, assegurou Vítor Paulo Pereira.

Lembrando sempre que o Orçamento Municipal é “sempre o instrumento central da política de desenvolvimento do concelho”, o autarca socialista mostrou “um orçamento para as pessoas”. Iniciou desde logo pela nova ligação do parque empresarial de Formariz ao nó de Sapardos na A3que “tem grande presença neste orçamento e continuará a ter nos anos seguintes”. Mas o documento não se resume a esta obra. “Consolida o esforço feito nas freguesias. Vamos investir quase 650 mil euros, repartidos pela rede viária e pelos acordos de execução”, adiantou Vítor Paulo Pereira.

“O refrão que defende que a Educação deve ser a maior das preocupações de todos os governantes é mais velho que a ponte de Rubiães”, prosseguiu o edil courense com um sorriso. “A ideia é antiga, mas continua muito atual. Como todos sabem, por convicção e amor, já investimos muito na educação e na cultura. Temos uma escola nova e vamos continuar a apoiar e a ultimar pormenores que criarão melhores condições de ensino e aprendizagem”, garantiu. O investimento previsto nesta área ronda os 2 milhões de euros. “Estamos perante um Orçamento que promove o desenvolvimento integral das pessoas, sem esquecer os que mais precisam”.

O apoio às instituições do concelho irá continuar. O combate ao desemprego é também outra das preocupações do Executivo socialista. “Enquanto existir um desempregado em Paredes de Coura, estaremos sempre preocupados. Isto apesar do desemprego na nossa terra estar muito abaixo da média nacional”, apontou.

O desenvolvimento das zonas industriais do concelho é outro dos grandes objetivos contemplados neste Orçamento. “A ligação à A3 criará novas oportunidades para a instalação de empresas diferentes e com outras tecnologias. E nesta estratégia insere-se a obra do Mercado Municipal que arrancará brevemente e potenciará a criação de novos negócios”, apresentou Vítor Paulo Pereira. “Nesta área, associada à criação de novos empregos e implantação de novas indústrias, vamos investir cerca de um milhão de euros”.

A reabilitação urbana é outra das prioridades do Executivo. “Estamos a finalizar a obra do Centro Coordenador de Transportes. Vai começar brevemente a obra do Mercado Municipal e outras associadas ao turismo. Sentimos cada vez mais que está a acontecer algo novo!”, exclamou. “Esta é a revolução silenciosa. A revolução dos simples, que esperamos que traga muita felicidade para todos. Mas sobretudo para os nossos filhos”, concluiu.

Da bancada do PSD, entre outros lamentos, o deputado José Augusto Caldas defendeu que no documento deveria estar mais vincado “um papel atribuído à EPRAMI [Escola Profissional do Alto Minho Interior] no sentido de estudar parcerias com outros países, ir lá formar pessoas e trazê-las novamente para cá. E termos cá habitação para lhes dar, sustentando assim o crescimento das empresas que aqui estão”. “Se não tivermos gente, não vamos ter mais empresas”, afirmou o deputado laranja.

A resposta à direita chegou pelo próprio diretor da EPRAMI, Manuel Miranda, também deputado socialista nesta Assembleia. “Até 2013, os alunos oriundos de países lusófonos, eram financiados pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. Mas nesse ano – e vocês lembram-se quem governava – todos os apoios a esses alunos foram cortados. Daí que hoje, em Paredes de Coura, não tenhamos nenhum aluno estrangeiro a frequentar a escola profissional”, recordou. “Para além de ter cortado apoios, dificultou também a formação de turmas nomeadamente em territórios de baixa densidade como o nosso”. No entanto, Manuel Miranda fechou a dar uma boa notícia. O diretor da EPRAMI disse ter recebido um e-mail do Gabinete do Secretário de Estado da Educação dando a garantia de que alunos estrangeiros, oriundos de países lusófonos ou de outros, poderão voltar a frequentar os cursos profissionais em Portugal. “Foi uma boa notícia que recebi. Poderemos de novo contar com alunos vindos de vários países”.

Na votação, o documento foi aprovado com os votos favoráveis da maioria socialista e da deputada do PEV. Os três deputados do PSD abstiveram-se.

 

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