“Os Arcade Fire passaram a ser os favoritos de todos. A culpa é deles, eles é que têm nome de incêndio”. Assim escreveu o Público na edição on-line de 19 de agosto de 2005. A banda, ainda algo desconhecida para muitos, deu o concerto mais notável dessa edição e que ainda hoje permanece na memória de todos. É contado e recontado vezes sem conta. “Em Paredes de Coura, foram épicos – épicos ao ponto de parecerem capazes de moverem montanhas – e comunitários, como se a música deles viesse de um sítio que é simultaneamente muito pequeno (e por isso tão familiar) e descomunal”, escreveu ainda o Público. “Estamos a ficar sem tempo, a qualquer momento vamos ter de ir embora e não é por querermos ir, é por sermos obrigados”, disse a banda nessa atuação que levou Paredes de Coura ao mundo.
Mais de uma década depois, os canadianos regressam este sábado ao Alto Minho. Mais maduros. Com o peito já ‘recheado de medalhas’. Venceram numerosos prémios, incluindo o Grammy 2011 para Álbum do Ano. E nesse mesmo ano venceram o Award para melhor álbum internacional – The Suburbs, lançado em 2010.
O trabalho mais recente da banda é o álbum Everyrhing Now. É o quinto álbum de estúdio. As faixas principais são Everything Now, Creature Comfort e Electric Blue.
A edição deste ano do Vodafone Paredes de Coura termina este sábado. Pelo palco principal vão ainda passar Myles Sanko, Big Thief e Dead Combo c/Mark Lanegan.
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