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O Primeiro-Ministo esteve esta segunda-feira em Paredes de Coura. António Costa visitou a futura fábrica de vacinas que está a ser construída naquele concelho, na Zona Industrial de Formariz e que deverá estar concluída no próximo mês de dezembro.
Sorridente, o chefe de Governo não escondeu “o gosto de testemunhar que esta obra está a andar”, realçando também o papel do autarca de Paredes de Paredes de Coura, que “tem conseguido demonstrar um novo olhar sobre a nossa própria geografia”, acrescentando que o interior tem que ser “uma centralidade no mercado ibérico”.
António Costa realçou também a importância desta fábrica “não só porque vai produzir vacinas, mas também porque vai criar mais e melhor emprego de melhor qualidade. É muito importante que esta fábrica exista, porque aumenta a capacidade na Península Ibérica e na Europa de produzir vacinas. É um investimento para preparar o futuro, quando no futuro aparecerem mais pandemias”, concluiu.
Uma fábrica “improvável”…
Evidentemente agradado com a visita de António Costa, o presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura recordou que “esta é a fábrica difícil ou improvável que começou há 3 anos com trabalho duro e intenso. Ainda não se falava de COVID-19”.
“Esta é uma fábrica que resulta da capacidade da inovação da Zendal e de um grande esforço partilhado pela Câmara Municipal de Paredes de Coura e pelo governo português. As fábricas não se constroem com palavras, mas sim com parcerias sólidas, baseadas em relações de confiança, que dão aos projetos robustez e longevidade”, explicou.
… e que contraria a geografia
O autarca courense aproveitou para solicitar que o “apoio do governo português continue forte e presente como tem acontecido até aqui”, acrescentando que “esta fábrica é uma fábrica que contraria a geografia. A Zendal está muito longe de Madrid e Paredes de Coura está muito longe de Lisboa”
“As coisas boas para acontecerem não dependem da proximidade ao centro, mas da capacidade, da coragem e do compromisso sério das pessoas e também muito dos sonhos”, defendeu Vítor Paulo Pereira.
António Costa visitou a futura fábrica de vacinas de Paredes de Coura
[Fotografia: Município Paredes de Coura]
Norte de Portugal e Galiza “precisam de colaborar mais”
Vitor Paulo Pereira defendeu que o Norte de Portugal e a Galiza “precisam de colaborar mais porque ambos podemos ganhar. No contexto da pandemia, precisamos de unidades de produção de vacinas com maior dimensão para competirmos melhor no mercado europeu e no mercado mundial”, reforçando que entre Paredes de Coura e Porriño pode nascer um cluster biotecnológico capaz de ser competitivo a nível mundial”.
O autarca de Paredes de Coura relembrou que “apenas existem mais duas fábricas com esta dimensão e capacidade, na Península Ibérica. Queremos entrar nos lugares primeiros dos concelhos mais exportadores da região norte e afirmar o nosso concelho no domínio da competitividade pela novação e pela alta tecnologia”, concluiu.
[Fotografias: Município Paredes de Coura]
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