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Vale do Minho

Oficial: Pesca nas pesqueiras do rio Minho já é Património Imaterial

30 Novembro, 2022 - 10:15

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Anúncio publicado esta quarta-feira em Diário da República (DR).

A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) inscreveu a pesca nas pesqueiras do rio Minho no Inventário Nacional do Património Imaterial, segundo anúncio publicado esta quarta-feira em Diário da República (DR).

 

De acordo com o documento, o diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos, decidiu, por despacho de 15 de novembro, “exarado sobre proposta do Departamento dos Museus, Monumentos e Palácios da DGPC, inscrever a manifestação «Pesca nas Pesqueiras do Rio Minho» no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial.

 

No despacho, é destacada “a importância desta prática enquanto reflexo da identidade da comunidade, os processos sociais e culturais nos quais teve origem e as dinâmicas de transmissibilidade desenvolvidas, até ao momento presente”.

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A inscrição daquele património no Inventário Nacional ocorre depois da conclusão do período de consulta pública a que foi sujeito, em setembro e por um período de 30 dias, o processo de classificação das pesqueiras do rio Minho, conduzido pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho.

 

 

Fronteira natural entre Portugal e a Galiza, em Espanha, o curso internacional do rio Minho concentra, nas duas margens, só no troço de 37 quilómetros, entre Monção e Melgaço, cerca de 900 pesqueiras, “engenhosas armadilhas” da lampreia, do sável, da truta, do salmão ou da savelha.

 

Das 900 pesqueiras existentes no rio Minho, em Portugal estão ativas 160 e, do lado espanhol, cerca de 90.

 

As estruturas antigas em pedra, “umas milenares e outras centenárias”, são descritas como “habilidosos sistemas de muros construídos a partir das margens, que se assumem como barreiras à passagem do peixe, que se via assim obrigado a fugir pelas pequenas aberturas através das quais, coagido pela força da corrente das águas, acabando por ser apanhado em engenhosas armadilhas”.

 

 

 

[Fotografia: Arquivo/Isabel Domingues]

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