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Monção/Melgaço

Oficial: Monção e Melgaço voltam a dar as mãos para o Alvarinho Wine Fest

20 Abril, 2018 - 06:04

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Monção e Melgaço voltaram a dar as mãos e vão juntos ao Alvarinho Wine Fest, em Lisboa. O certame está marcado para os próximos dias 8, 9 e 10 de […]

Monção e Melgaço voltaram a dar as mãos e vão juntos ao Alvarinho Wine Fest, em Lisboa. O certame está marcado para os próximos dias 8, 9 e 10 de junho. À semelhança do ano passado, vai realizar-se no Pavilhão Carlos Lopes em pleno Parque Eduardo VII, no centro da capital portuguesa. Aos microfones da Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara de Melgaço (PS) mostrou grande satisfação com o regresso de Monção que, recorde-se, decidiu o ano passado não marcar presença neste certame. Melgaço foi sozinho mas – contrariamente às duas primeiras – essa edição revelou-se um êxito. Mais de dez mil visitantes passaram pelo evento. As esperanças do presidente da Câmara melgacense confirmaram-se. Com a Feira do Livro de Lisboa a realizar-se mesmo em frente, os números subiram de forma significativa. “Se Melgaço não tivesse sozinho suportado o ano passado este evento, ele teria caído. Se não tivesse corrido bem, o evento caía porque tinha corrido mal. Mas correu muito bem! Foi a melhor das três edições e, portanto, tem tudo para continuar”, disse Manoel Batista à Rádio Vale do Minho.

 

 

Esta quinta-feira, em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara de Monção (PSD) confirmou este regresso de Deu-la-Deu ao certame de Lisboa. “É um sinal claro de que queremos estar juntos com Melgaço. Quando falamos de Alvarinho, falamos da sub-região Monção e Melgaço e, portanto, este é um sinal claro de que estamos unidos num propósito único que é a defesa do Alvarinho e, acima de tudo, do nosso território”, disse António Barbosa à Rádio Vale do Minho. “Pretendemos fazer uma maior dinamização deste território que vamos lá levar. Ao promovermos Monção e Melgaço, não estamos apenas a promover o Alvarinho. Estamos a promover tudo!”, apontou Barbosa.

 

 

Do lado da oposição socialista, Paulo Esteves não vê com bons olhos este regresso de Monção ao Alvarinho Wine Fest. “A ideia de promover um território é no próprio território. É preferível chamar operadores turísticos a Monção! Trazê-los cá, vender a sub-região Monção e Melgaço”, defendeu. “Até porque o negócio principal da Cofina, com todo o respeito, é comunicação e não produção de eventos”, salientou.

 

 

Recorde-se que o Alvarinho Wine Fest surgiu em 2015. A primeira edição foi realizada no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa. Tempos em que havia uma gestão socialista na Câmara de Monção e onde o PSD local lamentou sobretudo os cinco euros que os visitantes tinham de pagar para entrar no evento. Realizou-se em finais de julho e isso também não agradou a António Barbosa, na altura líder da oposição. “Penso que estamos todos de acordo que esta feira [de Lisboa] não pode voltar a desenrolar-se nesta altura”, sublinhou o líder do PSD na altura.

No ano seguinte, o Wine Fest mudou-se para o Pátio da Galé, agora bem no centro de Lisboa. E em junho. As entradas passaram a ser gratuitas. O presidente da Câmara de Melgaço considerou que “foi uma oportunidade ganha”. Os visitantes aumentavam: em 2015, tinham sido 3.500 apreciadores. O número subiu para 7.700. Só que o retorno não estava a agradar aos monçanenses e em 2017 Monção decide não marcar presença. Em reunião do Executivo Municipal, o presidente da Câmara de então, Augusto Domingues (PS), explicou que antes da Páscoa teve uma reunião com os grandes produtores de Alvarinho do concelho. Foi deste encontro, continuou Augusto Domingues, que emanou em definitivo a resposta negativa à participação monçanense num eventual III Alvarinho Wine Fest. “Seguiu-se uma reunião com a Cofina onde lhes disse que não posso ir para Lisboa com gente que não quer ir! Com gente contrafeita não vamos!”, disse.

Monção acabou mesmo por não ir, só que desta vez o certame correu mesmo bem. Tinha mudado de casa e foi para o Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII. Mais de 10 mil visitantes passaram por lá. As esperanças do presidente da Câmara melgacense confirmaram-se. Com a Feira do Livro de Lisboa a realizar-se mesmo em frente, os números subiram de forma significativa. Uma lição que Monção terá aprendido. Regressa este ano a um certame promovido pelo grupo Cofina. Nas duas primeiras edições, os custos rondaram os 400 mil euros e cada uma das duas autarquias participantes contribuiu com 65 mil euros.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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