As duas associações comerciais de Valença acusam a Câmara Municipal de não ouvir as preocupações dos comerciantes, depois de ter procedido à alteração e aprovação dos regulamentos de estacionamento dentro da Fortaleza e da venda ambulante, que só prejudicam o sector. A Câmara decidiu impôr tarifários para parques de estacionamento e "disciplinar" os vendedores ambulantes.
O presidente da União Empresarial do Vale do Minho, Joaquim Covas, explica que estas duas medidas podem causar "atritos e dividendos" entre os empresários da zona.
Já a Associação Comercial de Valença auscultou, esta quinta-feira à noite, as preocupações de cerca de 50 comerciantes, e vai agora fazer chegar ao executivo municipal uma contra-proposta aos regulamentos aprovados. Carlos Natal explica que são necessárias "melhores" medidas relativamente ao valor de estacionamento em termos de horário, à questão dos cartões pré-pagos para os comerciantes e ainda a possibilidade da criação de um cartão de desconto para os comercinates oferecer aos clientes.
Confrontado com estas críticas, o presidente da Câmara de Valença estranha aquilo que diz ser tomadas de posição "tardias". Jorge Mendes realça que, em apenas um ano, o executivo tem feito muito pela área comercial e o resultado, diz, está na elevada afluência de turistas.
Jorge Mendes diz que a venda ambulante vai ser "disciplinada", com regras mais apertadas como forma de beneficiar o comércio local.
Quanto à alteração do regulamento do estacionamento, o executivo valenciano decidiu criar um tarifário comum para todos os parques e zonas de duração limitada com uma tarifa horária de 0,60 cêntimos. O autarca local ressalva que esta é também uma "benesse para o comércio, com parques devidamente localizdos e organizados, com um valor que não se pode pedir mais".
A alteração a estes regulamentos de estacionamento e venda ambulante contestada pelas associações comerciais de Valença vai agora ser publicada e sujeita a discussão pública, e depois submetida a votação na Assembleia Municipal. O presidente da Câmara de Valença diz que se as asscociações estão preocupadas que apresentem propostas.
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