O município de Viana do Castelo quer tornar-se no sétimo membro português da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN) para potenciar a produção e visibilidade deste produto, anunciou a autarquia.
A proposta para adesão à RECEVIN foi aprovada esta semana, em reunião do Executivo Municipal, tendo por base a "aposta no cluster dos vinhos verdes e do enoturismo".
Assim, Viana do Castelo deverá juntar-se aos municípios do Cartaxo, Lamego, Reguengos de Monsaraz, Santarém, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, entre cerca de 80 cidades e vilas de Espanha, Eslovénia, Itália, Hungria, Grécia, Alemanha, França e Áustria.
Paralelamente, o município minhoto pretende "cimentar" a candidatura a Cidade Europeia do Vinho 2012, entretanto formalizada, e que implica a realização, durante todo o ano, de ações culturais, de formação, sensibilização, conhecimento e valorização da história no setor vinhateiro.
Este ano, Viana do Castelo assumiu o título de "Cidade do Vinho" do ano, a nível nacional, mas, segundo o presidente da Câmara, aposta na promoção da produção do Vinho Verde da região, tendo em conta o impacto em setores como o turismo, a promoção cultural e as atividades comerciais, já se iniciou em 2010.
Um processo que, garantiu, já se traduziu em 30 novos hectares de vinha e diversos novos produtores.
"Temos registado investimentos na modernização das vinhas, replantação, tratamento e qualificação dos produtores, por exemplo com a contratação de enólogos", explicou José Maria Costa.
Em 2012 a autarquia pretende aproveitar o "forte dinamismo" entretanto gerado na atividade "para trabalhar o Enoturismo e as rotas do vinho como forma de promover o território, o património construído e o próprio Vinho Verde produzido na região".
"É um setor também de exportação e queremos apostar na promoção da história, do valor e da tradição de séculos que temos", sublinha o autarca.
A RECEVIN é a Rede Europeia de Cidades do Vinho, constituída por cidades ou grupos de produtores de vinho aldeias da União Europeia, incluindo cidades com uma forte dependência da indústria do vinho e localizados em áreas de denominação de qualidade dos seus vinhos.
FONTE: "Lusa"
Comentários: 0
0
0