O Ministério Público no Tribunal de Viana do Castelo pediu o internamento e privação da liberdade de um homem de 42 anos, autor confesso do homicídio, em 2010, de uma mulher de 70 anos.
O julgamento decorreu ontem, em apenas um dia, depois de uma avaliação psicológica ao arguido ter concluído pela sua "inimputabilidade", tendo em conta sofrer de esquizofrenia.
Perante o tribunal, o arguido, residente em Lanheses, Viana do castelo, onde ocorreram os factos, confessou a autoria do homicídio mas rejeitou a acusação de profanação de cadáver por alegadamente ter violado a vítima.
O caso remonta a 29 de dezembro de 2010, e à data do homicídio o homem estava com apresentações semanais à GNR, por outros crimes de menor gravidade.
A própria defesa acompanhou a pretensão do Ministério Público, de internamento compulsivo e acompanhamento psicológico sem o qual se torna "um indivíduo perigoso", admitindo que o "sistema falhou" neste caso.
Além de crimes de homicídio qualificado, violação e profanação de cadáver, é ainda acusado de outros crimes, ocorridos na localidade, nomeadamente um crime de ofensa à integridade física qualificada, pelo esfaqueamento de outro indivíduo, um crime de resistência e coação sobre funcionário, além de um crime de roubo, noutro momento.
A leitura do acórdão pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo ficou agendada para 09 de janeiro, tendo o arguido pedido para ser dispensado de estar presente.
FONTE: LUSA
Comentários: 0
0
0