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Viana do Castelo

Moradores garantem que venda de 60 frações podia gerar encaixe financeiro à VianaPolis de 10 ME

25 Outubro, 2011 - 08:17

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A comissão de moradores do Edifício Jardim apelou à extinção da VianaPolis, garantindo que a venda dos apartamentos entretanto adquiridos podia representar um encaixe financeiro, em três meses, de 10 milhões de euros.

A comissão de moradores do Edifício Jardim apelou à extinção da VianaPolis, garantindo que a venda dos apartamentos entretanto adquiridos podia representar um encaixe financeiro, em três meses, de 10 milhões de euros.
"Face aos imensos pedidos de pessoas que nos consultam a saber quando é que há apartamentos à venda e ao interesse de atuais proprietários em comprarem outras frações, não temos dúvidas em afirmar que em três meses estava tudo de novo vendido", apontou hoje à Agência Lusa Abílio Teixeira.
O porta-voz da comissão de moradores do edifício, também conhecido como "Prédio Coutinho", estima que, a preços "abaixo" dos praticados pela VianaPolis aquando da negociação com os proprietárias das 60 fracções adquiridas – por "cerca de 175 mil euros cada apartamento" -, este negócio poderia render mais de 10 milhões de euros.
"Atualmente a VianaPolis tem uma dívida à banca de pelo menos 19 milhões de euros. Sempre servia para atenuar essas contas e acabava-se de vez com esta situação que se arrasta há onze anos", apelou ainda.
O ministério do Ambiente, liderado por Assunção Cristas, admite a revisão do Polis de Viana do Castelo no Orçamento de Estado para 2012, sendo que a única operação por concretizar, que mantém ativa a sociedade VianaPolis, é precisamente a demolição do edifício de 13 andares.
Para os moradores, parar todo o processo, que se arrasta em tribunal há seis anos, é a "única solução", face ao estado das contas nacionais.
"Avançar é que fica mais caro. Apelamos à senhora ministra para que a VianaPolis seja finalmente extinta. Com a venda dos apartamentos que tem em seu poder podem ser realizadas receitas para abater ao passivo. Não há outra solução", afirmou ainda Abílio Teixeira.
E remata: "Se na Grécia alguém quisesse demolir um prédio que está em perfeitas condições, o que seria dito? Então porque é que em Portugal ainda se admite isso?", interroga-se.
A demolição do edifício Jardim está prevista ao abrigo do Programa Polis desde 2000, mas continua por concretizar.

FONTE: LUSA

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