O Presidente do PSD já está no Vale do Minho. O périplo de Luís Montenegro pela zona da raia começou esta segunda-feira, em Caminha. O líder social-democrata percorreu várias artérias do centro histórico caminhense. Contactou com a população. Sorrisos… beijinhos e abraços aqui e ali.
Já em tom mais sério, em declarações à Rádio Caminha, Montenegro espera que se realize “com a maior brevidade possível e a bem da transparência democrática” uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Caminha no sentido de tentar esclarecer o contrato de arrendamento do CET (Centro de Exposições Transfronteiriço).
Uma polémica a girar em torno de Miguel Alves, antigo presidente da Câmara deste concelho [2013-2022], que renunciou ao cargo no passado mês de setembro para assumir as funções de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, António Costa.
Esta Assembleia Municipal Extraordinária, recorde-se, foi pedida pelos autarcas eleitos pela Coligação O Concelho em Primeiro (PSD/CDS-PP/Aliança/PPM).
“Miguel Alves tem obrigações de prestar esclarecimentos ao País e por isso mesmo o PSD apresenta hoje um requerimento na Assembleia da República para ser ouvido no Parlamento o Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, a propósito a propósito das condições do exercício do seu mandato de governante”, acrescentou.
Esta visita do líder do PSD ao Alto Minho está inserida na iniciativa Sentir Portugal. Um compromisso assumido no 40.º Congresso, de passar uma semana por mês, nos diferentes distritos de Portugal.
A passagem de Montenegro pelo Alto Minho, recorde-se, começou este domingo, com presença na tomada de posse da Comissão Política Distrital de Viana do Castelo.
Esta segunda-feira, após a passagem por Caminha, o Presidente do PSD esteve ainda em Vila Nova de Cerveira.
Esta terça-feira, Montenegro estará em Viana do Castelo, Ponte de Lima e Paredes de Coura.
Na quarta-feira, dia 9, passagens por Monção, Melgaço, Valença, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. No dia 10, novamente em Viana do Castelo.
Cinco dias no Alto Minho com “objetivo contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições”.
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